segunda-feira, 25 de maio de 2015

minha mente socratizou

Sou reflexão contumaz
capaz de pensar, mas sob o limiat de uma lei.
Ao escrito lícito
fito o encravado  estado
Do evidente finito,
este dito limitado...

Enfim sou um ente descente
O excelente Platão já falou 
socratizou tanta gente
incoerente e impor meu querer,
sou ressentido da heresia
quem me dera pensar diferente...

desalento

Desalento são suas entranhas
Precede a fama sua morte
Seu norte não é sua grana

Se a alma é imensuravel
e a obra é a vida do artista
a arte não pode ter preço. ..

Sou mais um

Eu sei que está tudo errado,
Mas vou seguindo a multidão...
O caminho é pra lugar nenhum
O certo não sei,  só sei que errei
sou apenas mais um...

Algum propósito haverá
ser ou não ser! Será?
Só importa o ter
E vou trabalhar
sou apenas mais um...

Não tenho escolha
minha alma viciada
foi programada
meu caminho é estrada comum
Enfim, sou apenas mais um...

sábado, 23 de maio de 2015

minha urgência

o vazio de meu ócio
contabiliza também como vida
este tempo sem prorrogação

Descontente com a improdução
minha mente viaja perdida
oprimida de preocupação

mas entao aprendi sou eterno
anulando a ampulheta das horas
E o meu tempo não passa com os dias

seu somar temporal é inutil
seu contar nada faz é tão fútil
minha urgência se foi tanto faz

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Neologismo

Me perdoem o neologismo incontável  
Conjugado em meus vagos escritos 
é mito o meu dito com verbos finitos
não fito o inenarrável...

Mas como verbalizar se sou cego
e tateio o tear do infinito?
impossível falar do que sinto
então minto do inexprimível 

Incompreensível e sem longitude 
é o tecer da infinitude
profundezas  inalcançáveis 
todas nossas verdades são nuvens 

Acuado e feroz

Só o necessário ja basta
as garras, os dentes e a raça
não luta de graça o gato acuado...

coitado do cão amarrado
ladrando ao cheiro e a voz.
tão feroz já não quer mais afago...

Deixou um recado o jovem calado
sangrando seu joelho gritou
quem a ele empurrou foi marcado...

domingo, 3 de maio de 2015

tudo se esvaziou

No cafuné de minhas mãos,
no ronronar de sua calma,
me acolheste, te acolhi!
enternurastes minha alma...

Mas tudo se esvaziou
partistes como chegastes.
meu coração não se consola...
e a chuva chora, pois faltaste...

Grades da moral

Estas grades de imposta moral
não impedem o cheiro do cio
se arrebenta debalde a alma
pela caça do alvo tão vil...

Ninguém viu mas a culpa não cala
ante a farra que não impediu
abjeto. secreto, desgraça de veto
soluçou sob oculto da mascara...