quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Embriagues

O apostolo São Paulo, um dos primeiros e talvez o mais fervoroso defensor da Igreja Cristã pré-cristianismo, escreveu em sua carta ao povo de Éfeso o seguinte: "Não vos embriagueis com vinho em que ha contenda, mas enchei-vos do Espirito Santo". Por se tratar de uma carta apologética e evangelística, o contexto é sempre de cunho espiritual. Outrossim, o paralelo que ele faz entre embriagues e o Espirito Santo (condição ambivalente) não foge do campo da religiosidade. Em simples análise, tendo em vista todo o contexto, é fácil compreender a que se refere. Ele cita o estado ébrio como sendo a condição da religião pela religião, que sempre gera discussões, guerras e contendas. Ou seja, nas entrelinhas, eles diz: Não vos utilizeis da religião como instrumento de evasão da realidade, não façam da vossa fé uma droga para fugas diversas, que geram contendas próprias de quem mantem uma atitude defensiva. Próprio de quem não quer ver tão pouco se enxergar. Em oposição ao estado de embriagues ignorante, como mecanismo desalienante e condição antagônica ao estado ébrio religioso, ele propõe a todos que mantenham-se cheios de Deus. Ou seja: A religião é o opio e Deus a conexão com o real. Logo, se estamos cheios de Deus, sempre nos conectamos em paz a tudo e a todos. O oposto, gera guerras, discussões tolas, embriagues, estados distorcidos e fragmentados da alma. Observe, como você reage diante de uma confrontação. Você está armado ou conectado? Tem religião ou está cheio de Deus?

           Beijos!!!!!!!!!!!!!!!!!

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