Neste mingau insosso de homens com as calças arriadas
Vez ou outra, entre egos pulsantes
Diluída na mentira essencial, eis que surge uma verdade
E como dono da tal, cretinamente se eleva qualquer um
Enquanto, de quatros caminha, relativizada a humanidade...
Então, o que tem que ser, que venha logo.
Se apresente e apresente sua cara, ó caos necessário!
Que a humanidade enfim veja-se como é , nua, arqueada
Para que se cale enfim a estultice do riso
destes donos da moral, tal qual são, nada são ...
Enfim, finalmente morram todos os parasitas
Pereçam pois todas as estruturas e seus sistemas
Com todos seus poderes e domínios
Afoguem-se nos seus próprios dejetos
Dando lugar aos alicerces de uma nova humanidade...
E cada um encontrará seu caminho
já não atribuindo a outros juízos e obrigações
E então será o fim deste mingau de clones
Um qualquer, qualquer um
Somos um, indivíduos, individuados...
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