terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Padreco idiotado

https://www.facebook.com/video.php?v=1514753318777475&set=vb.1377435752509233&type=2&theater


          Alguém tem que avisar o padreco idiotado aí,  que casamento gay é um contrato cartorial , social que visa salvaguardar os direitos civis de quem vive com um parceiro (a) à anos e que em caso de falecimento deste(a) não tem nenhum direito hoje, ao que juntos construíram. Não se trata de sacramento religioso e portanto católicos e protestantes, neste aspecto, devem cuidar de suas vidas e parar de interferir na vida do outro. Digam-lhe que Deus deu livre arbítrio ao homem e que nós não estamos autorizados a intervir na vida intima, privada de quem quer que seja. Nem mesmo um sacerdote ditador da seita que for. Falem ao hipócrita em questão que a Igreja também matou! Perguntem-no, porque ele a defende? Pesos e medidas diferentes? Pergunto eu: Quem é você, para se posicionar em relação a vida privada de outrem? Está por acaso, acima de Deus? Outra coisa que alguém tem que avisar ao padreco em questão, que parece ignorar a teologia é que a ideologia comunista de igualdade e justiça foi pregada por Jesus que mandou amar, repartir, compartilhar e fazer ao outro o que gostaria que lhes fizessem. Alguém tem que falar ao Malafaia católico aí, que regimes totalitários, ditatoriais e o comunismo não estão necessariamente vinculados e que a ideia de igualdade e justiça social deveria ser partilhada e objetivada pelos "representantes de Cristo". Cabe ainda avisar a este anticristo que o regime consumista, capitalista representado pelos EUA é também dominador, opressor, alienador, dominador e assassino.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Não sou assim

Não venhas novamente com este odioso espelho!!!
Não vês minha perfeição, seu horroroso?

Sou piedoso, detesto seus erros e sua inveja de mim.
não me vejo em você, seu mentiroso!!!

Colírio você não quer

Segues tateante, cego abençoado?
ilhado em sua arrogância!!!
Este seu carro é financiado,
ganhaste portanto de Deus...
Colírio você não quer!!!

O que aconteceu seu entupido,
outro comprimido tomastes?
mas não reprovastes a ciência?
Em seus olhos vendas e na consciência um passe...
Colírio você não quer!!!


sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Reputação

Re-puta computa
ação-puta confusão
que puta-reação!!!

Então, se a ação corresponde
ou se é apenas opinião de alguém
tanto faz, tudo bem!

Joguei minhas mascarás
ficou, quando errei, Tenho pressa!
Não posso esperar por ninguém...

Eu? esta tal, até tenho!
Mas se falam mal não importa, está aquém!
vida torta e opinião, todo mundo tem...

E sua reputação está bonita?
Sua minuta é ganhar com a miséria,
senador filho da puta!!!

Seja sincera, mãe do consagrado,
do ilibado deputado,
se orgulhas desta luta?

E sua conduta candidato?
aspirante ao céu, papado ou presidente
ninguém viu não é pecado...

Quanto ao bordel de sua mente,
ente recalcado, tens em vista,
Que também serás julgado???

Senhor moralista!!!!!!!!!!!!!







terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Malandro Insano

De seus atos se consuma o resultado  insano
 senhor malandro!
marcado está,
seu futuro incerto é...

Não sabes que de mentira e sacanagem
obterás somente
a unica e gritante verdade
que é o resultado do que se soma

O que você ignora, oportunista sem sorte!
É que a morte,
teu norte e consorte,
sempre te sonda!!!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Coveiro

Mataram mais um absorto
seu corpo tombou, 
parou coração,
ganha pão do lapideiro...

No terreiro baixou baderneiro
forasteiro pensou sacrilégio
privilégio resmungou sacristão
de antemão, também vou, cemitério...

Soluçou, profissão acabou
melhorou lucro do empreiteiro
corriqueiro é o repente da morte
sorte tem o empregado coveiro...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Deturpação

Rebanho? Ovelha? Capais!!!
definitivamente me afastei
desta castradora lei,
de habitar tal confraria!
estupradora de almas...

Mas por favor tenha calma!
Entenda que sou Cristão
do marginal sem religião
que viveu na Palestina
por obséquio não se ofenda!...

 Aprenda que não vou pregar sua cartilha
minha vida é questionar formatação
estou a caminhar na contramão
então se for pra edificar
vamos logo derrubar esta tal deturpação...

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Se toque

Seu discurso total eu já sei.
apesar da intrepides sua mentira percebo
observe seu flagrante na varanda da consciência
assim permaneças e não serás ninguém!

Por favor, me poupe!!!



A nau de minha vida tem curso
e o luto já não sei o que é
se meu sossego te incomoda
me perdoe, desconheço tal prova!

Por favor, me solte!!!



Tal fato aprendi e me contento!
já faz tempo que bem, a mim sempre traz
até o sujeito capaz
de premeditar o meu mal!!!

Por favor, se toque!!!

És pó

Faço amor contigo
tu que cravas adagas em mim.
aprecio-te, tu que me consomes...

Com seu doce veneno
amarga-me a boca
e lentamente roubas me a vida...

te desprezo e te aspiro...
até quando oh desejável
soprarás em mim seu halito?

não mais ficarei,
pois sei que sou pó
e ao pó voltarei...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Estou em pé



Só o amor me move e absolutamente nada mais me prende!
não sou seu refém!!
O meu Deus não é um instrumento de evasão da realidade
feito para um abichalhado existencial
que não quer se ver nem se enxergar!!!

Então, não me subestime!!!

De-me um desafio e verás que desconheço limites.
De-me um projeto que realizarei!!!
Sou forjado no fogo de adversidades impensáveis
para as chorosas mentes carregadas de autopiedade.
Faço qualquer coisa e o medo não, nunca me poe cabresto!!!

Aqui está um macho existencial!!!

Se achar que devo,
derrubo tudo e reconstruo novamente.
sou mãos estendidas
pois perdoo não proporção do quanto me conheço
E quando não dá mais, 

Viro a pagina sem culpa!!!

sábado, 13 de dezembro de 2014

Abutres

Me cerquei de abutres que se nutrem
da boa vontade, de sonhos, de humanidade
de minhas carnes!!!
Mas o cerne indigesto de minhas entranhas 
forjada no fogo de incontáveis circunstancias
consequência da aliança com processo de ser!!!
arrebentam os dentes da incoerência...

Estou, sou e permaneço
oferecendo estas mãos enternuradas
e mesmo que se tornem
tremulas e imprecisas
estendidas para sempre estarão, é minha vocação!!!
ter a alma em doação,
e de compaixão entesourada...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

injusta justiça

Infringi a lei que só se aplica a mim!!
Pela justiça aplicada, fez-se injustiça!
Balança desregulada, parcialidade...
Piada de mau gosto!

Na verdade exercer a lei aquém da igualdade,
imunidade para alguns quando convêm!
É a própria residencia da insuportabilidade...
juízo de seletividade!

a legislação em certa ocasião faz-se em horror!
quando o infringir é próprio do  legislador
deputado, senador, impunes imponentes
vejam só minha gente!!!


Como é injusta a nossa justiça!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Vantagem

Estou disponível,
mas logo me vou,
então, faça chantagem!

Não pense que sou tolo
está alem do arguir de seu dolo
todo o bem que me possui

O trem da ultima viagem
se aproxima imponente!
e todo oponente é impotente !!!

Vamos, tire vantagem!!!

Talvez eu me levante amanhã

Sim doutor, já tomei a fluoxetina!
anestesiei a alma e calei minhas questões,
mas as tais soluções nunca, jamais as encontrei!!!
Amanhã, talvez me levante sem querer...

Sabe o que eu penso de todo o seu saber doutor?
de seus manuais de bem estar e melhor viver?
São meras ilusões para reles mortais, sim senhor!!!
Amanhã talvez eu não queira levantar...

Costas

Nenhuma dor ficou,
se o dinheiro se foi!
Posso até compor,
que nada me possui...

ganhei, dei, distribui,
perdi nada!
nunca tive e
pouco me importa!!!

No entanto me roube!
Portanto me mate!
Mas por favor não!
Nunca me vire as costas...


Sou igualzinho

Dirigi embriagado!
tomei dinheiro emprestado,
mas já perdi muito mais!
tanto faz! Eu nem ligo!
preciso mesmo é de paz!
Ora seu, salutar rinoceronte...

Sua lista de milagres
testemunheiro, é um ultrajante!
vantagem nem me conte!
já bebi desta fonte e não quero.
tão pouco aspiro seu credo,
ora seu sincero mastodonte...

 Não matei ninguém
Mas bem que desejei!
 faltou-me a arma para o ato
a fúria passou, ainda bem!
Não sou bonzinho, tive sorte!!!
veja só seu mascarado!

Somos igualzinhos!!!

sábado, 6 de dezembro de 2014

Quero mesmo esquecer

Nem tente me convencer.
não entendo sua mensagem!
e se é Domingo ou feriado,
estou de passagem...
Quero mesmo esquecer!!!

Então, andando na contra mão,
rejeito sua proposta inconcebível !!!

Me basta um lago, ser amado
grama macia para os pés
e para este corpo perecível,
um bocado de terra sem dono...
seu sermão eloquente é complicado!!!!!!!!

Demorei para perceber,
mas enfim, não preciso ser colono pra viver!!!

tão pouco me enquadrar para ser feliz...

Por favor!!!!!

Entenda este recado!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Deus se orgulha de mim

Nasci,
recebi um nome...
gostei, mas não escolhi!
recebi expectativas!
e mesmo na contra mão do que sou,
na ativa me pus pela missão!

Cá estou,
e isso é só o começo...
me vestiram com os adereços de uma cultura!
fulgura então uma conjunção dos atros!
traços que jamais, minha alma,
 desconectada conjecturou...

Eu sou,
a frustração do que fora idealizado...
sou o pecado que me concebeu!
As pedras feriram meus pés,
mas não, nunca!!! Jamais desisti de caminhar!
em busca da verdade que Deus não quis me dar...

Então quem sou?
esta pergunta não cessa,
mesmo enquanto percebo um caminho,
este o qual persigo, ainda que ferido!
Pois a minha urgência não tem medo!!!
enfim, sei que Deus se orgulha de mim...

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Posto está o inferno

Não mais escreverei,
pois não tenho nada inédito!
só falei do que foi dito
e não me agrada
o que disseram...

Então que fale o Clero!
que vociferem políticos!
e que motivados por tais discursos
solucem a multidão dos pobres!!!

Louvem mesmo na feiura dos panos velhos
continuem caminhando e estalando chinelos
acreditem!!!
glorifiquem!!!

Se calem e
trabalhem!!!

Posto está o inferno!!!

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Ninguém perscrutou

Eu quero saber
do que Freud não disse
Jung não sonha
ou pondera Lacan...

Não cantou Djavan
perscrutou Isaias
socratizou Nietzche
de Platão porcaria

Preciso saber
o que Buda não soube
não coube em Mozart
e Dante não viu

Me diga agora
o que Marx queria
se Cristo sorria
ao Pedro chorão

Me diga algo novo
porque sou tão cego
demência de Nero
  já se foi Aristóteles...


      ...




Suposto Saber

Sei até do que não vi
percebi, não há respostas
são impostas ás soluções
e os consolos de antemão...

Então, irrisórias são as drogas
dos seus cultos e indultos
fruto de vazios sermões 
tambores da incoerência

Prefiro viver desilusões
à falência das percepções
da tal dissolução do ser
que de saber, petrificou  ...

Anjo perdido

já vivi o suficiente
pra saber que o suficiente nunca se sacia...
planos fúteis concebia
minha mente em transição...

A padronização me feria
mas na minha rebeldia
a comunhão não percebi
me vi só com esta missão

desde sempre já sabia
que o plano era inútil
não sacia à matéria
tal caminho não queria...

Mesmo assim sou incansável
insaciável quero grana
toda lama me possui
me seduz tal ilusão

Olhe só o que virei
nesta aglomeração
minha alma se perdeu
endureceu meu coração

Compaixão deixei de ter
ser, não é mais importante
fui programado a um modelo
que é mais forte do que eu...

Pereceu a liberdade
sou anjo preso ao pó
faço planos que dão dó
nem pareço mais um deus


terça-feira, 18 de novembro de 2014

Só pagando

Dê mais propinas a um laranja.
pois sua fama, disseram; condizia!
ora, não se engana um sovina!
seu banana de pijama!!!

porcaria são seus planos!
Sindicato enche o saco a revelia...
Então, o que caberia a esta situação?
revolução talvez serviria!!!

não fui eu! Está claro, transparente!!!
O otário incompetente é zé Dirceu!!!
A mim você não deu! Pois te entrego!
direi a todos o quanto recebeu!!!

Mixaria não me compra vossa excelência
oh decadência! Imbecil feche as contas
e faça de conta que não viu!
quando partiu sorridente o Bob Esponja.

E quanto ao astuto
Lula Molusco?
em nada consentiu!!!
quem mentiu, não sabia!!!
como o próprio arguiu!




segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Andei matando o poeta

Andei filtrando meus versos.
Esperto! só  escrevia o suportável,
estável, previsível...
endireitei minhas linhas!

mantive a sanidade por perto.
do incerto desisti,
engoli o choro no soluço!
tal qual bruto me vesti...

registrei carteira,
trabalhei noites inteiras!
sorri em algum canto e se
inquirido, não é nada repeti!


então  foi-se o encanto!
e em espanto eu percebia,
que fazia exatamente
o que minha mente não concebia


traía-me!!!


Enquanto o poeta morria...


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Baú de antiguidades

A morte que me habita
departamentaliza tudo em caixões
Com sumarias opiniões
segue fechando questões
tudo está morto enterrado...

Mas a vida insistentemente
desconstrói tenazmente
Todo funebre balanço

e o descanso almejado
tem pedido indeferido
silêncio negado
Sentenciado prazo indefinido

Isto posto, está dito
Veredito prorrogado
tudo é infinito...

no baú de antiguidades só tem pó
pois a vida não vira passado...

terça-feira, 11 de novembro de 2014

convicção

Porque perguntei ao vento
o que nao posso medir?
eu poderia sorrir,
Pois já tenho a lua e o sol!

Ainda não sei dedilhar Si bemol
Mas ja fui curado da presunção
Nao tenho mais nenhuma convicção
E Disso estou convencido...

Ja tomei comprimidos de toda cor
E o amor que dói sufoquei
Quando arranhei Do maior.
Só não sei o que é pior;
O saber ou o ser esquecido.

domingo, 9 de novembro de 2014

Azul está o céu

Muito sol la fora...
Aqui dentro
O vento artificial
embala rock and roll...

Tanto faz se chover
Ou nevar neste verao
antagonizo a situação
e previsão não sou de ler...

Como não ha quem possa crer
Em quem faz oposição
Guitarra no meu coração
Nao cessa de chorar um blues...

Então, subitamente,  raios atravessam o véu
Das obscuras brumas da ilusão
Tocando minha cegueira
E em segundos, por uma fração,

Minha maior vislumbracao
é que azul está o céu...

sábado, 8 de novembro de 2014

Coleiras de diamantes

Tarde triste, garoa chorosa
que impinge brilho as caras famintas
das crianças na marginal...

Na avenida principal
Seguem aflitas às compras
dondocas businantes...

Em seu desfilar fútil
da decência inútil
gralham e rosnam suas urgências. ..

Nas etiquetas do ridículo
Seu suplício consumista as consome
Pranteia o ceu cinzento pela fome em desesperança...

Sons de estômagos trovejantes
misturam-se ao gotejamento melancolico
Nas marquises esquecidas...

Enquanto isso, as senhoras com fome elitista
Disputam com outras loucas
A lista das finas saias...

E a laia que só produz lixo,
Sem perceber a garoa ja nas mansões prisionais
são consumidas tais patroas
por coleiras estão detidas

A tudo o que podem comprar...




Almas que fazem amor

Seu sorriso me toca suave
Enquanto me deslizo em você
coletando de seu mel...

Neste nosso pequeno céu
Ao leo da extravagância
Basta-nos a observância
do entrelaçar de nossas almas

com calma atemporal
tal qual flutuantes ao vento
zombamos da finitude da dor
desconhecemos desalento

Sorrindo com o universo
se fundimos e se refazemos
completando-se em versos,
na eterna dança do amor...





terça-feira, 4 de novembro de 2014

qual é seu plano neste plano?

Enquanto meu corpo rotinava
nos entraves do sustento,
minh'alma pairava, desvairada
onde nada a compelia repetir.
sem devir ou dever!
absorta nas asas do vento  ...

Convenhamos que o advento momentâneo
coletando perecíveis 
animaliza puritanos
franciscanos desvirtua
qual é a sua neste plano?
qual é o seu plano nesta vida?


sábado, 25 de outubro de 2014

Concebeu o deserto

Estou em lugar nenhum.
nenhum fixar, escolhi!
E já não preciso lutar
Contra o medo de partir...

Em lugar algum, tem de tudo!
Se preciso esta em mim,  é possivel!
imagino logo vejo! Estou completo!
Estes solo irreal é fecundo. .

Tudo posso na multidão do nada.
Neste lugar pensamento decerto
os meus pés são de vento
não há chão tormento ou teto. ..




quarta-feira, 22 de outubro de 2014

se o sol se apagar

Se o sol se apagar
e a materia explodir
no silêncio total
Em um vácuo abissal
Sentiremos na alma o louvor...

Então Sobre o caos
Sem moral e perdão sazonal
 Aniquila-se a presunção dos sermões
fez-se louco o ordinario adequado
Absorto em plena comunhão

A verdade então se ouvirá
Na ausencia eloquente do som
Findou-se a decência da felicidade
Ja se foram as flores nos muros
Com os moturos da desigualdade

Enfim, nenhum sol pra se por
Nem o urgir horroroso do tempo
O desalento dos prazos fugiu
Ninguém viu nem sentiu compaixão
Só sobrou o acalento do amor...


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

quem poderá falar de amor

Quem poderá meu senhor?
A flor despedaçada
que perfuma a esmagadora mão.
O coelho que alimenta o cão
a perdiz que morre no fogo
junto aos seus indefesos pintainhos?

Talvez os destemidos e
destestaveis espinhos
cuja vida, sentido é proteção!
Quem sabe o anonimo que estende a mão,
O altruísta despojado simples, calado...
Quem poderá falar de amor?

logica da disputa

Ja faz muito tempo
que me contento,matando
 um leão por dia...

Não lamento a falta de descanso!
nem reclamo da labuta
Apenas desta  luta não entendo...

Tão pouco a logica da disputa...

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Não pertenço a isto aqui

Ei polaco levante isso aqui!
olhe seu pato e pule
mas e daí!Que saco!!!
pare e pense seu malaco
macaco, saci
por gentileza
me faça a nobreza
de desaparecer daqui!!!

Feitiço enguiço, aspereza
Tereza eu quero fugir
partir eu preciso
amiga, beleza, vamos comigo?
não tenho mais flores
e se não fores nesta partida,
querida, eu me vou só

volto ao pó e tenho urgência
 deixe a demência seu clemente
pois és livre
um cisne
em busca do lago
este enfado não casa comigo
preciso sorrir...

sábado, 4 de outubro de 2014

Mesmo barro

Somos feitos do mesmo barro
e apesar de boicotes de acasos
das cinzas me fiz, renasci
por que estou em você.
sou feliz..


Em linhas tortas se lê
você em mim,
nosso mundo é perfeito
Deus falou, nos formou somos um...
É assim...

domingo, 28 de setembro de 2014

Chorume de mim

Os pés de um aquém,
impressos no pó da estrada...
Das dores das lagrimas
destes sangrados manuscritos
Que mancham papéis ...

Que dó da história
das tantas memórias
juntadas ao lixo
estrumes intulham caprichos
Do fétido chorume...

Jogaram no lixo
os meus devaneios!
Sem rodeios pisaram flores
Mas na ansia de ser
Dos amores que foram

aceito e retorno
Gravemente me olho
Alem do horizonte
Fitando a estrada
Me vou outra vez

sábado, 27 de setembro de 2014

Sangue na praça

Cortaram cabeças
em nome da causa
e a paz desejada
se vai nesta fé...

E é o sangue vertido
perdido por nada
que mata a esperança
de um povo marcado...

Até as crianças
já brincam com armas
e a ira calada
os forjam pra guerra...

A terra quer vida
mas tudo é caos
e o capital venceu outra vez
matando o mundo...

O culto é ao dinheiro
a guerra é o meio
o povo é manobra
em nome de Deus...

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Conforto

Sou humano, ferido,
faço planos, sobrevivo!
Sim! me importo, não nego!
consolo e conforto
qualquer oprimido..

Divido meus planos
Estou vivo!!!
vou a forra e ouço desaforo,
convivo, preciso!
confesso que choro escondido...


...

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Não posso mais falar de amor

Não posso mais falar de amor...
Queria muito, minha flor!
mas quem sou eu?
para provocar em ti qualquer rubor?

Então não falo.
Neste contexto de mercadoria e de preço.
ninguém entenderia!!!
Queria, mas estupefato, me calo!!!

Quem sou eu para falar de amor?
O absoluto não está para o relativo,
então digo da dor! Do alento!
me contento, com o calor enternecido...


 Sou apenas um subalterno ignorante
deste amor, deste Deus desconhecido...

cale-se vossa excelência!!!

Sou orgulhoso contraventor,
pois não há lei que nos defenda,
do alienante legislador...
Não há lei justa sim senhor!
então, por favor!!! cale-se vossa excelência!!!

Qual é o penhor da obediência?
paciência, o melhor está por vir?
Deus te recompensará?
Por que tudo para depois nobre senhor?
dou de ombros, cuspo na vossa incoerência!!!

Sou duro disposto resiliente,
contra esta minoria parasita!!!
não sirvo nesta caixa esquisita!!!
Estou na lista dos que se vão cedo,
então, não me rendo!!! por favor não insista!!!

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Sonhamos

Gravitando gravemente,
presente na sua gravidade,
escorregando em suas curvas
sou lua, inocente!

Por ruas só suas viajo loucamente!!!
contornando amanheço entorpecido
sóbrio, óbvio, ébrio,
desejo carícias, delicias, só suas...

E nesta aurora eterna dos beijos ardentes
Provo seus vales, planícies, feitiços e planos
sem enredo me encaixo perfeito
Já não sou, não és mais, nunca fomos!

Não sou teu, não és minha, só somos!
as ruas, aurora e a lua são nossas!
o tempo desiste, não soma!
as almas nas curvas se fundem...

Só agora de fato existimos
e o tempo, sem tempo se cala!
calado, atônito apenas contempla...
só fala de amores o vento


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Não existe fim para quem é recomeço

Eu vou caminhando,
Reconstruindo-me na queda
não me rendo a um fim!
Pois sou recomeço...

Eu vou até o fim
e derrotá-lo-ei finalmente em minha carne, 
enquanto ele se ocupa com meus ossos
Avançarei...

Enfim sigo lutando
Enfrentando o que me constitui
Se dilui todo o engano
E o fim, terá seu fim, nos próprios planos

domingo, 21 de setembro de 2014

Ilusão do saber

Tudo parou no muro
e ficou como está.
Lá e aqui é assim!
Logo, é sem razão
sorrir ou partir...

A Culpa é da duvida!
Da maldita explicação
e desta ilusão do saber...
Porque ninguém pode antever
ou precaver destruição

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Estou

Não sei quem sou.
mas tenho gosto e sei que gosto!
Gostei tanto que outro dito,
desisto!!! nem quero conhecer...

Perceber sabores tantos
me encanto e sei que posso
desencanto, não sei como!!!
Só sei que estou aqui...

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Escrevo, revejo, contemplo

Contemplo!
Me perco na percepção...

Revejo!
As nuvens de meu chão...

Escrevo!
Nas linhas da intuição...



Toda a minha perdição,
revejo!

Em nuvens de algodão,
contemplo!

Intuo e concebendo sonhos...
escrevo!

Meu pai

Meu pai,
laranja lima
café coado
bobo chorão
olhos perdidos
pés no chão
piazinho João

(Ingrid Carla Ecks)

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Contumaz poetizante

A loucura delira
sobre os versos flamejantes
do boêmio sem nação
e sem razão pra uma bandeira...

Este tal viajante dado a rompantes
 delinquentemente visceral
opositante a qualquer subjugo
antagonista do escravizante sistema desigual...

Sagaz senhor do paradoxal
indecente contumaz poetizante
segue conturbado e aos suspiros
desde sempre e doravante...

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Minha linda menininha

Ei menina má!!!
A culpa que sentes
te faz inocente.
A brisa ao luar mil beijos te dá...

Ei menina sentida do mal!!!
suportas, se importas
sua culpa irreal inexiste
perene, solene é seu carnaval...

Ei menina sem calma
seu coração suspira ofegante
mas sua essência brilhante não mente
o excelente forjou sua alma...

Se acalma menininha da doce conjunção!
Da terra e da água os astros te forjam!
poetiza de um todo, de um lodo, do fogo e fusão...
Amada, menina emoção!

Minha verdade é meu equivoco

                           Filosófica, psicológica e teologicamente pode-se afirmar que não existem verdades absolutas. Toda verdade é relativa, correspondendo ao agora, de cada individuo em  particular, sendo esta, subordinada a  capacidade de compreensão de cada ser humano que evolui, crescendo, a partir de uma consciência que se renova pelo autoconhecimento. Logo, toda sistematização, doutrinação, catequização servem apenas como instrumentos de adoecimento coletivo, anulando a individualidade e o sentido de existência do ser. Teologicamente e contra a teologia sistematizada, posso afirmar que Deus, como criador, habita fora da existência ou daquilo que existe por obra ou a partir de qualquer criação. Sendo assim Ele é desconhecido! Portanto, qualquer afirmação do tipo: Sua vontade é essa, Ele quer assim, Ele age dentro de determinado parâmetro ou que, para agradá-lo é preciso fazer tal coisa, é absurda. A teologia, como instrumento de explicação de Deus ou padronização de comportamento é, em si mesma, a pior de todas as heresias. Muitas vezes penso que alguns fatos, como por exemplo; a comprovação da existência de seres de outros planetas dimensões, avanços científicos, descobertas relacionadas a capacidade humana, informações de descobertas relacionadas a física quântica etc. são omitidas, porque isto implica na desconstrução de velhos mecanismos de controle coletivo.
               Então, concluindo, acredito que ninguém pode crescer buscando atingir algum determinado padrão segundo modelo religioso, social ou cultural preestabelecido.    
                 Ninguém pode amar se não ama a si mesmo. Ninguém pode ver se não se enxerga. Ninguém cresce sem aceitação e compreensão de si. Ninguém pode afirmar conhecer a Deus sem, antes, desenvolver uma visão introspectiva desalienada que produz autoconhecimento... Enfim, esta é a minha verdade relativa, o meu grande equívoco para o hoje, concebido a partir da leitura e reflexão do escrito, da autoanalise, observação do comportamento e links feitos entre as diversas ciência humanas e a religião...

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Belas palavras João!!! Cadê o pão?

Parabéns seu joão
o mundo parou enquanto pensavas
com presteza e praticidade
até suas contas entenderam
de toda a sua subjetividade...

Belas palavras João
mas o pão tem um preço objetivo
concorrido é o mercado
e seus versos nem são lidos!!!
se baseie no agora, guarde a viola, e acorde!!!

Ora bolas seu João!!!

Faço só o que quero

Não tenho nada a dizer,
a fazer, atender,
ou escrever!!!
 nada tenho!!!
eu não faço sem querer...

 Obrigação?
Não, muito obrigado!!!
não preciso de submissão!
não sou obrigado!!!
mas agradeço seu presente gratuito...

porem repito!
Não me dês nada! Esperando gratidão.
A esta prisão, não pertenço!
e não agradeço!
pois sou de graça...

E espero que você faça,
nesta cama, nesta vida, só o que ama, dama minha!
eu não tenho e não cumpro,
nada devo, mas entrego,
só o que quero, só o que sou!!!



quarta-feira, 27 de agosto de 2014

A indignação de Clemente

Indecente é seu lamento!!! Diz um ente insatisfeito.
com efeito, redarguiu e reclamou!
entoou tal inocente em desalento
não sou isso, infelicito quem julgou!!!

Amaldiçoo o seu dito.
ambíguo é quem falou!
postulou ressoando solícito
dito isto suspirou...

Ele até tentou ser bonzinho!
todo certinho e descente!
entrementes, desconhece o coitadinho!
Os caprichos e os engôdos de sua mente...

Temeroso da gente que é, neste dito
termino aqui este enredo finalmente
todos mentem quando afirmam dando fé
 eu só minto ao falar, Não sou Clemente!!!

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Caixa

Pre moldada é a caixa do homem
tudo é fixo, um rito moroso..
o que é novo, esta tal silencia
todo povo encaixota esvazia...

Fantasia impinge as mentes
do descrente as dores disfarça...
fugitivos se encaixam nos moldes
desta caixa tão fútil e vazia...

todavia eu queria que a massa
descobrisse a graça lá fora.
E bradassem seremos, é nosso!
transcendendo os limites da caixa...

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Aprendo por ti

Opiniões não me interessam!
mas quero saber tudo de ti
seu querer, seu deitar e seus sonhos
te embalar, te ninar, te comover....

Sistemas não me interessam
mas é certo que quero aprender
como ser só pra ler seu olhar
te amar e pra sempre te ter...

Clemente invejoso

O Clemente reclamou:
O outro roubou e se safou!
porque ele e não eu?
Desfaleceu de inveja e chorou...

Amou os detalhes do sexo ilícito,
fruto do vicio odioso do tal...
Seu suplício é a tara incrustada
Fez-se nada ao negar o seu mal!

Condenou e de santo se fez
insensatez em sermões propagou
não perdoou a coragem do outro
Mutilou a si mesmo de vez....

não é x não sou

Predadores e presas
objetos e exposição
carne, suor
conjunção com a vaidade...

Delícias e gozos
desconexão e prazeres
pedaços de almas
até nunca mais...

Peles e toques,
gemidos e orgasmos
beijinho no rosto
total desamor!!!

Vazio e culpa
loucura e ilusão
dois corpos se tocam
objetivação...

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Clemente crente

Abusaram de uma mente.
Tanta gente insistiu, fez-se crente!
entremente, doravante o Clemente,
nunca mais se decidiu...

Concluiu infelizmente:
que só era coerente
entregar na mão de Deus!
desde então só concebeu conformação...

Sua atenção de repente,
em  suposição se baseou.
a antigos tempos concernentes
preceitos para si adotou...

Um profeta falava
o outro desfazia
e o Clemente assim vivia!
sem saber pra onde ir...

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Clemente não quer protestar

Religião e politica
não discute o clemente.
todo político mente!
e a solução vem de Deus...

Vamos orar minha gente!
aceitemos pois o fardo.
protestar é pecado!!!
coisa de gente indecente!

Clemente não se importa!
abre a porta e tem colchão.
basta o pão, domingo no parque,
Não discute eleição...

Veja o lado positivo!
vocifera o Clemente...
Deus até fica contente
com suplicio de seu povo...

Clemente sofre calado
benefícios o governo lhe dá
se quiser pode roubar!
só não esqueça de mim...

Falo e repito de novo
consolo virá depois
ora faça me o favor!
nada se pode mudar...

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Amanhã

Não tenho salário
não tenho preço
mas vou trabalhar amanhã...

Não tenho renda
valho menos, pouco importa
do dinheiro não sou fã...

Não dormi,
mas nem ligo, eu consigo
me arrastar pela manhã...


Clemente sobrevive

De labuta sobrevive
o Clemente sonhador
queria um filho doutor
e um pedaço de chão...

arrebentou suas mãos
com suor e com paixão
se entregou sem louvor
ao capital explorador...

Lá na multinacional
este tal vendeu a vida
ferido e cansado da lida
se aposentou sim senhor...

Não conseguiu muita coisa
mas já tem o seu quintal
e educou seu menino
no irrisório colegial

Seu clemente conformado
se contenta, olha ao lado
ser feliz a gente tenta
e pensa, não estou tão mal...

Clemente foi ao templo

Clemente foi a um templo diferente.
Descontente e sem dinheiro,
desejoso pelo vil,
semanas a fio fez corrente!
e até negociou com Deus...

Mas aconteceu finalmente,
que o Clemente percebeu:
Salomão estava ausente!
deste templo de judeu!!!
Qualquer ateu é mais crente! Sua fé desvaneceu...

Mas que cristianismo é este?
que deseja o metal frio?
Nabuco destruiu o templo.
com o suficiente me contento...
É falso inexistente, este templo no Brasil...

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Clemente ostestador

Clemente empolgadinho
comprou um carro novinho!!!
tirou foto e ostentou!
"a Jesus pertence!" adesivou...
buzinou, cortou a fila
em mil vezes parcelou...

deletou o seu passado
hoje vive ocupado
em esconder um clementino
que não paga o que comprou...
Por dever seu bem todinho,
quietinho! Na surdina, o seu carro entregou...


Clemente clamante

Alguém clama veementemente:
Quero um novo presidente!!!
Mas, faltam candidatos
e novamente, que indecente!
são os mesmos e não há clemencia!!!
se consola com esmolas o Clemente...

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Clemencia

O clemente pede clemencia
chora, reza e quer ser decente
o que seu confidente ignora
é sua história comum irrisória
com temores que a gente sente...

Clemente

O Clemente clama clemencia à decência
indecente é o Clemente clamando
se o decente é padrão de fulano
decadência é o clamor de Clemente...

domingo, 17 de agosto de 2014

Nem Deus derruba

Nem Deus afunda!
Mas, porque derrubaria?
se tudo se quebra por si!!!

Nem Deus quebra!
Mas porque afundaria?
se é próprio do homem cair!!!

Um iceberg
um rio,
montanha ou pedra

Areia movediça
gravidade, grave engravidante
uma casca de banana

Nada derruba o homem
nem cai sua inerente tendencia
de afundar-se por si só!!!

Anjos caídos

O anjo caiu tudo é caus!
se desvai, tudo cai, qualquer santo!
Mas é no desencanto
que ressurge salvação...

Gigante pra fora atrofiado por dentro.
Vida floresce, demônios perecem...
Console-se desalento!!!
quem cresce demais, se faz mal!!!

Cegueira

            Aquele que é cego pela própria ignorância, nunca sabe que o é e sua fé é na bengala. Muleta é o deus daquele que não quer ver... A todo instante, alguns cegos tentam convencer o mundo de que caminho de luz é se deixar guiar por alguma vareta tateante...

sábado, 16 de agosto de 2014

Rio rindo

Eu me rio do rio que ri.
Mas, é inútil o rio se rir!
é inútil se rir do rio!
Deste rio que ri de mim...

Tudo é inútil 
neste mundo fútil
é inútil se não produzir...

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Morram parasitas

   Senhores políticos das bancadas puritanas das demagogias religiosas, parem de roubar, mentir e saquear o país. Se os senhores não atrapalharem, o mundo melhora por si... Suas bandeirinhas da moralidade legalista, recalcada e controladora é hipócrita. Este seu cristianismozinho judaizante, hibrido, corrompido e falsificado é ridículo. Escutem bancadas dos Macedos, dos Felicianos, dos Malafaias e Valdemiros. Saibam que suas riquezas, aquelas que vocês chamam de bençãos é o que está faltando na mesa de muitos. O que sobra pra vocês falta para alguém. Então, por favor, desinfetem, sumam, morram e deixem as pessoas serem o que quiserem... Sepulcros caiados, raça de víboras, bando de lobos togados...

Sonhei

    Sonhei que os EUA não mais dominavam o mundo. De repente sumiram todos!!! salvo alguns artistas. Já no Brasil, a população unida, não foi as urnas. As eleições foram anuladas e todos os candidatos foram substituídos por outros, agora descentes. Sonhei que o PT sumira juntamente com o PSDB, DEM, PQP e outros tantos do mesmo naipe... Sonhei que Israel enfim sessara o seu constante ataque massacrante aos palestinos na Faixa de Gaza, disparando agora misseis contra o templo de Salomão, "sem Salomão" do rabino, empresario, pastor, franqueador e bispo Edir Macedo. E este cristão judaizante esquizofrênico, fora então, finalmente capturado, tendo a sua barba ridícula raspada a golpes de facão mosaico, tendo também seu pinto amputado durante a circuncisão do rito hebraico, a qual foi submetido, para legitimar seu sacerdócio segundo a ordem de macedozedeque. Sonhei também que o tal Valdemiro, pastor de araque, foi preso e seus milhões revertidos em favor do povo carente que ele tanto explorou. No auge de meu delírio percebi que os velhos parasitas do poder morreram todos, sem que seus filhos, patricinhas e mauricinhos os substituíssem da arte de rapinar o povo. E não haviam mais bancadas de interesses no Plenário. Sumiram as bancadas ruralistas, chauvinistas, felicianistas, evangélicas, católicas, dos sem terra, dos latifundiários, dos metralhas etc. A coesão enfim se fez... Agora, sem mensalinhos ou mensalões. Tudo acontecia apenas em prol da nação e de seu povo... Sonhei!!!.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Não sou, já fui, sei lá...

    

Não sou Freudiano, Junguianos, Lacaniano, Paveloviano, Beckniano ou Burrhus Frederic Skinnerano. Estes teóricos geniais, todos ele! Apenas falaram e psicologizaram sobre si mesmos. Não falaram de mim, nem sabiam quem sou ou quem você é. Pode haver identificação, mas apesar do processo de massificação, eu sou, ainda sou apenas o que sou e nem sei se sou o que penso ser. Sei que penso e existo, mas o meu pensar sobre mim pode ser ou até é equivocado. Logo, se me tomares por verdade sua. O engano é seu! Não sou referencia. Esqueça! Já não é, já não sou quem fui quando iniciei este texto... Estamos todos no processo e nesta metamorfose constante, o inserto é certo e toda certeza é auto engano. Enfim, pereceram todas as convicções...

É assim, já não é, passou um minuto e se foi, já sou outro... Então abaixo a fixidez, as fixações, pois tudo muda. De fato, o certo é a mudança e nós somos o caminho, as planícies e os espinhos... Enfim, Detesto os padronizadores de homens...

Acredito sim, no improvável, naquilo, daquilo do que não foi dito, escrito ou definido. Me perdoe a arrogância, mas o provável, mensurável e tangível, para mim, é equivoco, dubiedade e totalmente questionável. É assim para mim, até que esta verdade, que é minha, seja substituída por outra... Simples assim!

ceifantes de sonhos

O protestante tornou-se alienável, alienante!
Formaram doutores, rufaram tambores
anunciaram o ideal, idealizável, idealizante
senhores do instável trono
condutores farsantes de otários...

Reinantes imperialistas falsários
elitistas que definem o sal e o salario
comportando o sonho do povo
no santuário dos mortos sem cova
sem prova é a desova dos corpos

O dominante vocifera celetista
matem logo este tal comunista
em entrevistas as milicias seduzam
oficializem a oficial profissão
religião, circo e pão para os burros

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Compulsório

Sou livre! Um liberto, libertário...
Correntista, acorrentado, correntário,
mais um incerto, depositário do correto.
Vigário este seu salário é desconexo!!!

Estou certo que estes versos delatórios
religiosos com ilusórios devaneios...
Vexatório purgatório pra otário.
Estou preso no universo compulsório...

Guaiaca

Guaiaca pra que,
não sei oque é,
dinheiro não tenho!

me fiz neste meio
guaiaca não quero
dinheiro pra que?

Guaiaca de couro
dinheiro de tolo
do nada me fiz!

sem nada e feliz
metal não condiz
pois nu voltarei!

Involução

fui bebê, fui criança,
sabia de tudo...
Contudo, cresci!
técnico, cético e lucido,
desaprendi...

fui criança, fui bebê,
simples, puro, fúlgido...
contudo cresci!
praticas, sistemas e métricas,
involui...

Trégua do poeta

Vai! corre atras, satisfaz, se oportunize!
O infortúnio é racional
o protesto deu as costas é oportuno
vá  fundo, de imundo se entupa, se farte

A arte não é lucro, se tens chão,
ganhe o pão pra sua fome
o artesão subjetivo come,
se consome o anfitrião

Seja competitivo bom rapaz
és sagaz capaz do agora
o louco passional chora
com sua pratica profissão...

Em procissão se foi o desalento
e o intento poético se riu
sumiu o delírio contumaz
satisfaz o desejo mundo vil

Jovem varonil perfil de lutador
ganhe dinheiro, encha o lagar
pois se o poeta voltar
viveras de versos e dor

terça-feira, 22 de julho de 2014

Perecível

A minha missão,
aquela que recebi e
para a qual sou inapto.
Comigo, de fato! É incompatível...

Cumprir a missão que me deram
me fez invisível
mecânico automático
contudo, de fato, sou reversível ...

A minha vocação
é deixar a missão
e buscar um sentido
porque toda determinação é perecível...


segunda-feira, 21 de julho de 2014

Extinção

Partituras,
partículas,
delicias,
milicias,
alma de esfinge!
labutas...

Caminho do consenso,
vida ao acaso,
fluxo do vento,
desalento,
alma que se estingue!
nada...

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Sou João Joãozinho

Joãozinho,
Manhoso, cheiroso, sensível,
chorão...
Sou busca, sou luta, sou bruto,
sou joão.



Joãozinho,
Inocência, segredos, menino,
invenção...
Sou Sagaz, sou pegada, perigo,
sou João... 



Joãozinho,
sorriso, inocência, ternura,
distração...
Sou rustico, sou forte, sou louco,
Sou João


Turbilhão...

terça-feira, 15 de julho de 2014

Sou o que sou

Pela minha sanidade vou parar o confronto.
O mundo é o que é
as pessoas são como são.
Então,
recomeço tudo de novo,
simplesmente,
sou o que sou...

Fui!!!

Mundo da Lua

Meu mundo é o gerúndio da lua.
Na sua, situa meu povo,
de novo, penoso é o mundo.
No fundo a lua é a rua...

Situa meu mundo na lua.
Na rua circula o novo
o povo penoso do mundo,
tem tudo na rua que é sua...

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Alma Viciada

A minha alma geme como antes.
Antes, eu não soubesse de nada.
O nada, nada é, e não acusa de nada !

Abusa a minha alma da incoerencia
com veemência eu me cobro do que sei
eu sei que do que sei, sei que nada faço...

Estou a um passo da irracionalidade.
Na verdade nada posso fazer.
Se a minha alma está viciada...

Antes, a luz pairava sobre o nada
então produzimos trevas que pairam sobre a terra
agora a minha alma viciada

          só aspira ser o que era...

terça-feira, 1 de julho de 2014

Minha pequena

Feiticeira menininha,
suave, vestida de plumas.
bruxinha, olhos de doçura.
tão leve!
suave fadinha de neve....

Ronrona gatinha pequena,
se ajeita tão doce em meu peito.
meiguice branquinha, que sonha.
tão pura!
mãos de algodão, beijos de ternura...

Grávido

Estou grávido.
gravido da verdade.
Isto é grave!
Gravidade!
Na verdade;
estou grávido da verdade!!!
que não sei...


segunda-feira, 30 de junho de 2014

Santo

O passado, calado, velado morreu...
Em sua mente, um ente descente.
Viveu do que tinha, o coitado!
o que fez, foi semente, colheu...
E se não bastasse sua sorte,
um coração que sofreu,
não esquecendo o rancor.
Em sua dor, o invoca da morte...

Coração com paixão no flagelo
seu anelo é a lamentação
sem ação, entregou-se inteiro
forasteiro se fez no presente
nega indulto e se faz companheiro
do tal putrefato insepulto
vivenciando as feridas do morto
perpetuando a dor de seu luto

O passado morreu mas ficou
se cravou neste ser que sentiu
ele viu, mas mentiu, se enganou
e se deu, que instalou-se a miséria
Que tragedia, ele nada aprendeu
foi inútil sofrer tanta dor
não reteve o útil tal fútil
professor desprezou se esqueceu

O esperto a magoa enterrou
sepultou e seu morto esqueceu
aprendeu, solução sempre vem
vive bem a saúde é o perdão
ilusão, desconhece não tem
diz amem, vai alem, sem espanto.
é na dor que se forja um santo
É um encanto as razões do amor...

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Quem chora, tem alma que sente



Em um momento,
como um vento!
algo divino visitou o menino.
E ele sozinho chorou...


Ninguém prescrutou,
o momento do menino!
só se viu reducionismo,
nos comentários vazios...


Foi um momento raro,
um flash de luz no mundo!
quem viveu este absurdo,
percebeu o essencial...


Mas os cabeças ocas,
das almas vazias,
nas torcidas dançantes,
perderam este vislumbre em alienação...


O rico menino sentiu
o pobre menino chorou
quem tem alma consente
que a importância do jogo acabou...


Que o diga, o pobre menino rico...

Tapeceiro

Na morte reside o sentido de tudo.
por isso vou fundo!
dissipando a ilusão.
não resisto ao tempo,
sou processo,
faço o que me vem a mão...

Nasci sem medo, sou tapete em construção...
aprendi que no erro, nunca é cedo!
pra mudar a direção.
sigo leve a vida é breve!
quem me pôs aqui,
quando quiser! Que me leve...

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Verdades

                

As pessoas sempre tomam como verdade aquilo que conseguem ver ou projetar a partir de si. A nossa percepção está subordinada à compreensão que temos da vida, na perspectiva de nossas crenças. Logo, toda a compreensão que temos, do que seja o significado de algo, passa, a priori, pelo filtro de nossas pré compreensões que são formadas pela nossa capacidade em discernir aqueles que são os elementos que compõem o objeto da observação. Assim sendo, toda interpretação que fazemos, sempre, sofrem distorção. Outrossim, em algum nível, todos nós nos equivocamos e cometemos injustiças com os juízos que vomitamos precipitadamente. Portanto, é fato que sempre haverão incoerências no que se refere ao comportamento do outro. Ser incompreendido e incompreender é corriqueiro e até aceitável para o indivíduo que é dotado de autopercepção.. Então, tentar provar algo a alguém é uma incoerência factual, um desperdício de templo pela própria inutilidade do intento.

Provar o que, pra que? Reputação é a preocupação de quem não é. Quem é e sabe que é, dispensa a validação do outro. Sejamos coerentes. Não ha defesas a fazer. Pois se sou, sou. Se não sou, o não ser, em não sendo, é indefensável.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Imortal

Este até pode ser
meu ultimo verso
respiro inserto
sem pressa e sem medo
e o tempo conspira
por um recomeço...

E acima no espaço,
flui a orquestração,
o concerto do caos,
o acorde perfeito.
Consolo e alento
no absoluto...

Enfim se dará,
pra alem do papel,
em mil dimensões
e na eternidade
a grande fusão,
do tudo com o todo...

Me vou

Parar? para que?
certeza? de que?
preciso viver!
ter fé para crer

no incerto...


Estou perto!
deixarei o paraíso,
pois crescer é preciso!
por certo

estou vivo...


O que? que Será?
o já, já não é!
a mudança mudou.
Parar não vai dar!

Me vou...

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Minha caixinha

Minha caixinha
de imaginação
de roda d`água
de pedras no chão

Meus passos pequenos
caixinha na mão
guardando segredos
fonte solidão...

Molhados no lago
caixinha do mundo
no rio tem de tudo
meus pés não tem frio...

universo nas mãos
brinquedo singelo
menino magrelo
sem preocupação...

Custo

Custa-me entender
porque não posso viver
assim, sem complicação
apenas da arte e do chão...

Eu nunca entendi
o preço que tem
o valor que se dá
ao serviço das mãos...

Não sei o que é custo
nem sei porque custa
só quero um indulto
pra ser como sou...

Se a poesia quiser


Quis escrever
me deleitar,
mas não deu.

os versos que sou
o verbo criou
não são meus...

O poema não quis!
quem decide enfim,
não sou eu!

domingo, 22 de junho de 2014

Indomável

Feito escravo me desfaço
em cantos e versos alados
descrevendo a conta-gotas
sua inenarrável dança

É indomável o desejo
da arte que faz o artista
da poesia que criam poetas
das musicas que tocam por si

Escrevo de seus abraços
de quando me conténs em sobressaltos
Oh deusa inefável!
indescritíveis são seus passos...

sábado, 21 de junho de 2014

Graça

Ha muita graça na vida
a vida é feita de graça
tudo é de graça na vida
existimos por esta graça...

Tudo tem graça na vida
botamos preço em tudo
o ter é a desgraça do mundo
sem graça perdemos a vida...

Perdemos a graça da vida
de graça não temos mais nada
enfim perdemos a graça
de achar graça na vida...

Amor e prazer

Achei meu pote de ouro
nas cores de seus amores
roubei o rubor dos pudores
me dissolvi em seu céu...

toquei a alma das flores
desfiz o passado infeliz
reguei um jardim de perfumes
na aurora de sóis multicores

Seu halito soprou mil delicias
arco-iris pintei em seu céu
sua fonte fartou-me do doce
Mergulhei, me esbaldei de seu mel ...
..

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Basta

goza meu coração
tenho amor e isto basta
tudo que vier veio de graça


Sentido

Busquei na vida um sentido
o sentido fugia de mim
perdia o sentido da vida
cansado e ferido da lida
a busca não tinha mais fim

É sem sentido esta busca
a logica filtra a visão
nosso sentido distorce
nossa percepção é de morte
não tem sentido a Razão

Viver bem é ilógico
o logico é convenção
o infinito é um dom supremo
descanse e não force o remo
buscar um sentido é vão...

Alguns loucos razoáveis
donos de alguma certeza
rotulam a loucura do outro
surtados doutores indoutos
tiram da vida a leveza...

O absoluto de fato é ilógico
não posso ver para alem de mim
imagino e concebo conceitos
decido e mapeio o perfeito
O sentido começa no fim...


halito de café

Doce boca que me toca
roça a pele, doce boca
estremesse lentamente
eternos beijos feito louca...

Doce boca que provoca
toca, sente, estremesse
roça a pele e me toca
pegas fogo de repente...

Suspira seu halito linda boca
corpo e alma se conjugam,
se encaixando ardentemente
Cantam anjos, pára o mundo...




terça-feira, 17 de junho de 2014

Cadê

Amanhã, cadê?
ontem, onde está?
o que será que não foi?
Oque já foi que não há?

Enfim,

Eu só tenho o hoje
e logo findarão-se os dias
la na tumba fria,
não posso te amar...

Anos

2 ou 4
4 ou 2
42 ou 24
pouco importa
já é fato
de 0 a 100
no relógio
é pouco espaço

sim senhor
    42
chegou rápido.
porem,
contrariando
o tempo aquém.
relativizei toda contagem;
sou menino,
sou tão jovem,
existo
subjetivo
filosofo
não sou frio
ou matemático
decidi
parar nos 20 e poucos
não preciso ser exato

e fim de papo...


mas, pensando bem
4+2 é 6
perfeito!!!
perfeição,
numero de Deus
iuupiiii!!!!!!!!!!!!!
ano bom,
desta vez atinjo
a iluminação!!!

Outra data especial assim
só com 15 ou 51,
 60 ou 6

tanto faz,
sou eterno

Tudo bem...

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Indescritível



Quis escrever uma emoção
mas sem signos, me calei
estupefato e sem designação
rascunhei, insisti, desisti.
mas então, já sem chão
aceitei a condição..
É impossível  referir,
 o indescritível retratar
sem sons ou imagens
fui calado na linguagem
já vencido,
está selado e definido
este momento vivido
será para sempre,
inconfessável

ninguém ouviu,
ninguém viu
ninguém leu

é só nosso...

Vento

Aprendi que a verdade sempre se abre
em novos desdobramentos
me contento!!!

Não preciso provar nada
o que importa é a jornada
me sustento!!!

Minha busca gera movimento
sempre em frente, e tropeçando,
não lamento!!!

Piso espinhos no caminho
estou em Deus, não sou sozinho
meu alento!!!

Todo dia uma chegada
o destino é a caminhada
sou o vento!!!

Falta de opção

Eu me abstenho a votar no menos pior
renuncio esta mentira
sem candidato não tem voto
lamento as cartas marcadas
desta tal democracia

Sem opção a escolha esta selada
me recuso a fazer este jogo
elegendo o já eleito
compactuando com o dolo
com a desigualdade e seus efeitos


meu direito de escolha foi tirado
pelas propostas ruins
vejo o desfecho calado
ai de mim!
não comemoro resultado...

Sangue nas mãos

Sobre o gélido asfalto do progresso
jaz prostrado o indomável
meu igual tão diferente
ouve-se passos invencíveis
alheios passos de sangue quente
vinho na mão, sangue no chão
vermelho nos olhos...

ha muito a fazer transeunte indiferente
pelas infindáveis vias da findável vida.
Sem tempo, não há quem pare de fugir
da visão de si sobre a pedra da implacabilidade
oh pétrica humanidade
veja o sangue em suas mãos
o vermelho neste chão
o vinho nos olhos...

Dormes tu eu sonho versos

Minha noite é pensamento
dormes tu, eu sonho versos
velando e gritando esperança
vigio esperando de certo
que o mundo ainda possa acordar...

Dormes tu dia e noite
e não encontras instante
em que deixes de lutar
labutas e passas a vida
sonhando poder descansar...

Biruta

Na labuta batuca o pandeiro
O biruta de repente, repete
Trabalha, labuta o dinheiro
o presente se foi de repente...

Batuca pandeiro o biruta
cansaço, rotina e trabalho
saúde se esvai na labuta
dinheiro se vai do biruta...

Vazio é o mundo Vil

Está vazio, esvaziou
e é vão gritar ao mundo vil
daquele que ouve, mas não vê.
Eu me vejo em você,
pois você sou eu...

Calou-se o coração quando se viu
Vazio é o mundo vil que não se vê.
da voz que um dia fora,  ficam ecos
e mesmo se acaso ninguém ler
me presenteio com estes versos...

Ondas de choque

Nossas almas dançantes
se misturam além dos corpos
fundindo-se em êxtase
criando mundos distantes...

Somos supernova, explosão
 e com ondas de choque
engravidamos os átomos
duas estrelas em conjunção...

Arde o amor em seu corpo
me dissolvo em você
Rotação e translação
um destino, um só porto...

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Teologia, pecado e culpa


                O pecado produz culpados, culpados somatizam doenças, doenças matam culpados, culpados temem o inferno, o inferno produz o medo da morte, o medo da morte inviabiliza a vida...

Teologia, pecado e culpa. Teologia da causa e efeito, das barganhas, do mérito. Teologia Anti-graça, anti-evangelho, anticristo, desgraça. Teologia uma heresia, mãe das somatizações e doenças ...

Copa teatro

Arena da teatralidade
milionários gladiadores
vamos ganhe, perca
hoje o povo quer sangue
pegue seu ouro e distraia o tolo
faça a miséria sorrir...

tremulam as bandeiras no coliseu das bobagem
nacionalismo da irrealidade
nosso verde se esvai no lucro
nosso amarelo é fome
colorido do genocídio e engodo da propaganda
ricos nos estádios e pobres nos telhados

nação dos sepulcros caiados...


quinta-feira, 12 de junho de 2014

Menino

Era só um menino
brincando de esconde-esconde
Outra casca, nova cara
vestido de gente grande
na selva das muitas pedras...

Menino rasteiro e levado
por ventos acaso e repentes
varrido, cuspido e jogado
neste turbilhão chamado mundo
diluído na fluidez do tempo...

Menino coração
cabeça de vento
traquino e inocente
sofrido e latente
só mudou de cara...

Mamon

Poder, templo e terreiro

Capital, cambio e terceiros

prazer, egoismo, hedonismo e dinheiro...

deus estranho, deus dos povos

deus mamon...



Céu de anil

Brasil varonil
Povo matreiro
Jeitinho brasileiro
Futebol, carnaval, céu de anil...

Este é o Brasil
do bondadismo político
do bonzinho povão
que se aperta e se esfola

Pão, esmola, festival e Bola...

Aviãzinho

Correria
Pó nos pés
Ventania...

pó nas veias
nas vias aéreas
Furacão...

Pó nas ventas
vento nos pés
distorção...

Gol contra
tiro no peito
Já se foi, corria!!!

Gol

É Gol!!!!!!!!!!!!!!!!!
Mais um aumento
no salário do parlamento

Ao povo,
basta o pão
direito ao voto,
documento...

Festa!!!
Diretas e fé...

É goooool!!!!!!!!!!!!!!!!

não sendo

Sem ser poeta, poetizo!
sem saber, afirmo!
sem chão, caminho!
sem regras, continuo...

Rito redundante

Eis que Cronus se calou
ante o amor atemporal
nada mais separa a gente
senão o rito inconsequente...

Mas ha quem queira intervir
se propondo abençoante
do prometido e consumado
desde sempre e para sempre...

Almas gemeas conjugadas
seladas antes do cosmos
se Cronus se cala e Deus abençoa
é heresia, coisa atoa
pedir a benção pro homem......














quarta-feira, 11 de junho de 2014

Menino

sou um menino traquino
vivendo com pétalas e versos
fazendo desenhos no chão
roubando perfume das flores
errando e pedindo perdão

acabaram-se os versos

De tanto esperar pelos que não andam
estou deixando a escada me levar

nenhuma lagrima, nenhum arrepio de impressões
apenas o silencio interior, de quem a fala, cansou.

a alma gritante silencia, sufoca e agoniza
não ha o que dizer quando não se quer ouvir 

E assim  minha alma desvanece no escuro 
gritou-me mas pensei, não é pra mim,

agora estou parado, meus olhos secaram
estou perdido sem sentido e sem norte

minha vós sumiu, a caneta secou
acabaram-se os meus versos...

terça-feira, 10 de junho de 2014

A fé dos ateus

                  Estive pensando sobre o encontro nacional dos ateus e confesso que fiquei confuso... Enfim, eles se reúnem para discutir o inexistente ou querem fundar a religião da não fé dirigida ao irreal ser supremo? Porque? porque ainda esta necessidade tão religiosa de congregar-se os habita??? Fiquei pensando em qual seria a motivação, qual o tópico em discussão? Será se o debate giraria em torno da grande capacidade e inteligencia deles em não crer ou a pauta seria apenas uma inútil discussão sobre a idiotice irracional dos crentes? Isto posto, penso em qual seria a condição mais ridícula: a atitude daqueles que se reúnem em torno de uma crença ou daqueles que se reúnem pela descrença. Creio que a condição dos ateus é bem mais absurda tendo em vista que aquilo que é supostamente inexistente, em não sendo, mesmo não sendo, os mobiliza, são movidos pela irrealidade. Quanto aos que creem, tudo o que fazem é pelo que acreditam, fazem pela sua realidade. Logo concluo que esta necessidade de afirmação dos crentes e não crentes apenas testificam do que não são. Quem é, seja o que for, não precisa propagandear de si e tão pouco buscar adesão ou reconhecimento. Pobre ser humano, nada sabe de si e suas bandeiras são a imagem do que gostariam de ser, sempre na onda metamorfoseante de algum modismo de autoafirmação...

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Minha droga, meu luxo

Meu vinho, meu linho,
 jangada, jornada, jiló...
caminho, espinhos, cipó
quando errei acertei,
não sou só...

Minha droga, meu luxo
um meio, um destino, um sabor...
meus passos, meus pés, minha dor
se perdendo, se achando, aprendendo
do universo sou pó, sou vapor...

Continuo

Se as palavras brotarem
se organizam por si só
se não as tenho vou busca-las
espremendo-as do peito...

Não sou poeta por certo
nem gosto de poesia ou versos
Aprecio só o que escrevo
e não faço ao acaso...

Ignoro as regras
e planejo versos
minha espada é certa
para atingir seu intento...

Sem ser poeta, poetizo!
sem saber de nada, afirmo!
sem chão, caminho!
sem regras, continuo...

Sem culpa e sem morte

O cristianismo definiu o pecado

O pecado produziu culpados,

culpados somatizaram doenças,

doenças mataram a esperança...


A morte produziu a urgência

a urgência produziu a ansiedade

ansiedade retroalimentou a doença

a doença paralisou todo o ser


pecadores estão condenados,

condenados vão para o inferno

o inferno produz medo,

o medo inviabiliza a vida...


Jesus é o cordeiro de Deus

Ele tira o pecado do mundo

sem pecado, não há inferno

Sem inferno não ha medo


Sem o medo a vida  prospera

sem culpa ou morte não ha punição

sem pecado não existem recalques

sem recalques não existem pulsões


sem pulsões não ha descontrole

sem descontrole, domina o equilíbrio

no equilíbrio floresce a paz

onde ha paz resplandece o amor...


Quem ama pratica o bem

contra o amor não a lei

sem lei, sem culpa, sem acusação

sem réu não ha punição


sem medo só fica a fé

a fé materializa o impossível

sem impossível tudo é ordinário

se tudo é ordinário, não existem milagres


sem milagres não ha religião

sem religião não ha cristianismo

sem cristianismo não ha mais templos

sem templos só sobra o homem


Só tendo o homem,

Deus não está do lado de fora

se Deus não está fora agora está dentro

se Ele está dentro somos seu templo


se somos seu templo, somos unidade

se somos todos um, Ele habita no todo

se Ele nos habita conosco se soma

somando conosco nos aperfeiçoa


se somos perfeitos

acabou a injustiça

sem injustiça não ha condenação

sem condenação somos todos livres


Agora libertos não somos culpados

sem culpa vivemos em paz

Jesus cumpriu sua missão

então somos todos irmãos...


Você e eu somos um

 estamos todos em Deus...

.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Quem sou

Tal qual laço
o real me prendeu
definiu minha existência.
nunca ví, não pensei, nem senti
só vivi o que o mundo ensinou...

mas então,
quando a liberdade vier
me verei
e nem sei se saberei
quem de fato sou...

Foi

vão-se os faraós
ficam seu ouro
sobre seus ossos...

Caíram os muros de Jericó
entulhos, nos poços
orgulho dos tolos...

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Que droga de ilusão

O meu ser se afeiçoou à ilusão
entorpeceu e se drogou o meu eu.
Com o ter, se iludiu, se enganou...

Então, já não vi, me feri, cego estou.
Desilusão, repeli, desprezei!
quando vi, não quis ser o que sou...

Que droga o meu ego é cego
de cegueira se droga meu ego...

desejei ter visão, percebi.
derrubei, esmurrei destruí,
e lagrimas molharam o chão...

perscrutei, caminhei defini.
concebi, percebi, sou processo!
sou incerto, eu sou construção...

Que droga meu ego se droga
meu ego se droga de si...



basta amar

Bem-fazer desfazer o esperar
acolher, entender, se doar...

Atender, perceber, atentar
compreender, todo ser abraçar...


para que complicar, basta amar...
 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

A antítese da antítese da tese

Meu livro foi revisado
eterno rascunho editado
chuva caiu, orvalho molhou
capim emergiu, o verde surgiu
quem eu fui, já não sou


Meu livro ficou inacabado
foi reescrito e apagado
vento soprou, caiu neve
folha voou, verdade mudou
é a antítese da antítese da tese...

domingo, 18 de maio de 2014

Senhores com dedo em riste

Moralistas, loucos, fetichistas
déspotas, tiranos, alienistas...

Toscos, broncos, ignorantes
malandros, boçais, intolerantes...

Insanos, profanos, narcisistas
reis, ricos, deterministas...

fétidos, hipócritas, regristas
formulantes, rixantes, centristas...

devoradores, pastores dominadores, elitistas
clonadores, egocêntricos, vetores da critica...

impostores, usurpadores, arrogantes
pedantes, uivantes discursistas...

Escrotos, cretinos, carrascos
senhores com dedo em riste...

Tambor oco tosco som

por que te calas minha alma?
meu corpo se mata enquanto te escapas
feito agua entre as mãos...

Volte, grite, fale ao vento
letras, chamas, criação
Ar, forma, descrição...

Tambor oco tosco som
batida solícita na gélida mata
fogo, lenha, vazante vulcão...

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Big bang

explosão
fragmento
descompasso
desamparo
nosso espaço...

imperceptível
improvável
inconcebível
diluível
nosso intento...

energia
movimento
desalento
excremento
nossa ação...

conjunção
ilusão
bem e moral
desigual
nosso caos...

informal
animal
irreal
passional
nosso mal...

noticia
pericia
papelão
jornal
tudo igual...


Construimos

Construimos muros
enfeitamos bem
reforçamos sempre
maquinamos gloria

Empilhamos bens
mensuramos tudo
calculamos juros
adoecemos filhos

 usurpamos honra
contamos vitória
fazemos história
rezamos caprichos

Poluímos fontes
construimos pontes
amontoamos lixo
derrubamos tudo


terça-feira, 13 de maio de 2014

Alguem passou por aqui

O poetanto e sangrando
repetindo história...
onde está minha gloria?
se sou só mais um que se vai...

Explicação

Deus não me deve explicação.
explicar o que?
se mal consigo entender
as idas e vindas deste chão...

Estou assim


sem droga,
sem gloria,
sem chao...


Sem mim,
sem um fim,

ilusão...

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Sinto muito

Sinto,
sinto muito
não lamento
sinto contentamento
nas minhas aflições...

Sinto,
sinto o meu céu
Minha dor é produtiva
estou a um véu
de um sentido para a vida...

Sinto muito
lamento a conformação
a dor que não produz
vivo em um mundo sem luz!
que descontentamento...


tim tim por tim tim

Orgulha-se de seus métodos afins
mas não os imponhas a mim,
pois vais ficar sem graça
vou trata-los por desgraça

em si mesmo tem um fim
 este tim tim por tim tim...


Eu tenho razão quando afirmo
que não há razão em mim
deste tim tim por tim tim
já ando mesmo cansado

neste mundo demente
zombo do razoável...

terça-feira, 6 de maio de 2014

Corto minha carne e deixo as correntes



Eu sei que posso

mas, há correntes

adiei, tão somente

acabou, não pus um fim




por compaixão omiti

me iludi

abri mão

sofri sua solidão






mas então

quase morri

é factual

a solução




na real

entendi

aprendi

ainda posso prosseguir






dói, me corrói

mas não me destrói.

corto minha carne

deixo as correntes...



Ai de mim

No silencio contemplo atônito a dor
me importo e já não suporto
ver o mundo rumo ao fim.
Ai de mim!
que sinto e absorvo
toda dor deste povo
que não escolheu viver assim

segunda-feira, 5 de maio de 2014

me disfarço

Quero mais,
      tenho culpa
          me desculpa,
               to com medo
                    ninguém sabe
                          meu desejo

                              o que faço
                                    eu desfaço
                              me disfarço,
                          te amordaço
                    já nem sei,
               nada sei
          peço a Deus
     por meu eu
que projetei

minha vida é minha prece



Pensamentos dispersos

propósitos controversos

mente cega iludida

nenhum sentido para a vida




Invocação, religião, rituais,

Sacrifícios, artifícios e morais

penitencia, diligencia e barganhas,

tanta procura e Deus tão perto...







Então, confuso, neste absurdo

fui abrindo incontáveis caixas

revolvendo as entranhas

busquei-me entre as tantas mascaras

das arquitetadas artimanhas




então me vi e o encontrei.

estava onde nunca busquei

e então pisamos o chão

sob o céu neste sol eu e Deus

por que Ele está no eu e eu sou deus...





quinta-feira, 24 de abril de 2014

Morgana

vais onde quer
dorme aonde der...

chora, pede, implora
morde, brinca e explora.
e se quer, quer pra já!
agora!!!


Deus

Vi o céu, vi o mar, teologizei...

Reducionei toda à arte,
fazendo cabê-la nos códigos da nossa existência...

oh Irreferível tapeceiro!
quem te sondará? Quem conjecturará sobre ti?
quem falará, na ausência dos signos?

Poderia porventura seres relativos conceber totalidades?
pobres tropeçantes cegos tateantes,
insistem descrevendo o indiscritível...
 
Ao ver que não vi, desteologizei
Sentindo o vento entendi
não és o que tanto falaram de tí...


então eu calado estupefato, apenas te contemplo
e na minha total incompetência verbal
rompo o silencio com um suspiro...

terça-feira, 22 de abril de 2014

A vida sorri, ninguem vê

As flores me sorriem em esplendor
ao cãozinho, basta o afago das mãos
o gatinho quer mesmo é brincar
e eu só quero rolar neste chão...

As folhas aplaudem ao vento
o cãozinho quer cheiro da mata
o gatinho quer mesmo é brincar
eu sinto e respiro esta graça


Cãozinho precisa brincar
recebo o afago das mãos
Flores exalam sua graça
gatinho rolando no chão...

segunda-feira, 21 de abril de 2014

o tempo apaga a história

Possuo e não posso reter

demarco o solo e digo que é meu

conquisto, retenho, mas logo me vou

e o ter, me fez quem não sou...



A agua me vaza das mãos

o vento me sopra as pegadas.

o pó ri de mim, presunção

e o tempo me apaga da história ...

Eu vi tudo o que cri

Não duvido de nada, por que o nada existe.
não duvido que eu me engane
acreditando no inconcebível infame
no intolerável vácuo dos mitos ilogicos
que vexame!!!
Os ditames do ridículo...

Acreditei, pirei, me iludi, viajei...
mas eu vi, tudo o que acreditei.
se inventei, nem sei! Não ouso falar do que cri
acreditei na imaginação e beijei o inimaginável
Oh quão falsários!!!
são os limites do ordinário..


sábado, 12 de abril de 2014

Rastejando na marginalidade dos ideais

Não sabendo de meu poder, usei-o para fazer mal.
Procurando riquezas no chão, nunca mais olhei para o céu.
pela continuidade fui atras da humanidade...
E a humanidade se perdeu...

Alguém fixou uma verdade.
Disseram-me, você é! Acreditei e me esqueci de quem sou
e somos assim, eternos ansiosos,
buscando onde não se pode achar...

Partimos do que foi dito e ampliamos
agregamos sentido ao desconexo
agora, tudo ganhou logica, menos a vida
que rasteja à marginalidade dos nossos  ideais...

Acumulei opressão


Departamentalizei a existência

fragmentei minha alma

negligenciei meu espirito

terceirizei minha fé

deleguei meu sentido...




Acumulei opressão

escravizei-me ao consumo

jactei-me do acumulo

limitei-me a matéria

atrofiei meus sentidos...




Alterei meu DNA

interferi no universo

fiz guerra pela paz

devorei meus irmãos

sujei minhas mãos, não vivi...

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Perdidos e nus

Julgadores do outro
cegos e desgraçados.
Não quero seu ontem
Nossa verdade é mutável.
Para quem se enxerga e vê
a depressão é alternativa...

Andantes dos círculos
ignorantes, pedantes
construtores divagantes
perdidos e nus
Para quem quer prosseguir
O perdão é o caminho...

Amor que me ama

conheço-te de longe
sou tateante e raramente te vejo
embora muito se fale de ti
poucos te vivem, plenitude não há
e muitos te resistem...

Invisível aos olhos
Es como Deus
que vez ou outra se faz perceber
no simples gesto de alguém
que se move por compaixão...

És de poucas palavras, amor!
Sua grandeza é inexprimível
quando toca, transforma!
és ternura, acolhimento
és Deus, o meu Senhor...


segunda-feira, 7 de abril de 2014

Perdoo-te porque sou mal...

Seguimos juntos na deriva do espaço
 e nossos erros não tem dimensão ou peso.
Destes, esqueci completamente;
meus acertos são os seus...

Absolvo-te, sem ouvir as suas justificativas.
não quero, não preciso,
todos estão perdoados.
os seus pecados são os meus.





Falta de verso

O meu gemido é arte disforme.
Inenarrável contorcer visceral
Não tenho palavras e nenhuma imagem
para codificar este momento...

Quem me dera brotasse-me uns versos...
Quisera eu compor sobre a vida e o amor
mas é impossível verbalizar este sentir
nesta noite que não se justifica...


segunda-feira, 31 de março de 2014

"50 ANOS, ONTEM QUE ESTA SENDO HOJE". COMO VAI A DITADURA!!!!!!!!!



                    Brasil de grandiosa história que desde antes de existir já existia com o esplendor de um paraíso. Fauna, flora, e um povo nu que sem pestes, fogueiras, ou papas vivia a grandeza da natureza.

Esplendor manchado por uma metrópole decadente, de burocracias tantas, homens vis que para tão linda terra vieram com o impeto do roubo, morte, escravidão e colonização.

Um "europeamento" torto criou-se. Uma Colonia a ser espoliada, um Império Tupiniquim, uma Republica Risível.

Povo de misturas, potencial tamanho, feitos pífios. Grandeza e mediocridade de braços dados com a pobreza e a ignorância.

Creio em seus grandes homens, poucos que muito pensaram e fizeram, mas pouco deu-se querida colonia mestiça, ilustres senhores que nos inspiram ontem e hoje.

Olha pra frente, olha pra história observa as feridas reage ao tapa na cara que diariamente os descendentes dos homens vis te dão. Homens que mandam, sempre mandaram e agora engordados pelo CAPITALISMO torpe que pouco dá aos muitos, e ilude-te com o veneno do CONSUMO.

Pensa meu amigo!!!!!! os 50 anos, foram ontem, e estão sendo hoje. Outras roupas, outros cheiros, outros personagens, mas os mesmos AI's que tanto doem.

Se não te deram EDUCAÇÃO, arranque-a à força, se não dividem a terra tome-a, se te olham com desprezo devolva com muito mais.

Afinal, descendentes vis, alimentados pelo poder ilegitimo de quem somente trabalha para um Sistema torpe, não merecem teu respeito. Mesmo que amparados por uma legitimação ilegitima, subserviente de um Império ao Norte.

Não tenha medo, tenha NOJO. devolva o Golpe, com um CONTRA-GOLPE.

Aline Prado

domingo, 30 de março de 2014

Meu Jardim


Sou habitado por um jardim 
a flor que me sorri expressando graça
Exala um perfume que tenho e não contenho
Simplesmente não preciso possuir nada...

Nas muitas disputas e demarcações insaciáveis
Almas se perdem fixadas pelo caminho
Definham em conflitos e dissolução.
Para esses, já não há perfume tão pouco sorrisos...

É o muito possuir, sem nada ter
suas varandas vazias refletem existências sombrias
Flores murchas, grades, medo e insignificância
Mercado, consumo e intolerância...

Neste interim,  tudo floresce
Meu coração se desvanece
tenho tudo, mesmo nada possuindo
meu jardim está em mim...

sábado, 29 de março de 2014

Um ano de amor





Um ano de amor.


     Minha alma se fundiu a sua irreversivelmente...


          foi no momento em que te conheci.


               Agora é assim,


                    nossas vidas,


                         nossa vida.
            
             
                              Muitos anos,


                                   muitas vidas...


                                        Somos um,


                                             desde sempre,


                                                  para sempre...

Asas atrofiadas

                 Somos deuses com potencial atrofiado pelo desuso, animalizados e dirigidos por pulsões. O caminho de volta é a transcendência e este processo não se dá pelo mero controle de si. Outrossim, quem apenas exerce o autocontrole se entope, tapa a boca do vulcão interior, e via de regra, explodirá. Quem apenas se deixa levar, acaba sendo levado com a leva dos que não são. Quem se conhece, se aceita e se perdoa, cala a vós de suas pulsões, transcendendo ao homem natural, condicionável e reativo. Quem transcende, pode enfim descartar, os agora desnecessários, cabrestos da religião, das leis e da moral, voltando ao caminho para a sua condição originária.

              Somos mais do que pensamos de nós mesmos;

                       muito maiores do que os atos que nos afirmam.

                                     Pense...............

quarta-feira, 26 de março de 2014

Marionetes do Capital

Nos deram oportunidade
não quer limpar chão! estude, trabalhe!.
tenha um oficio, uma profissão...

Só não escolha muito, vagabundo!
e nem pense em protestar...
tem outros querendo o seu lugar.

Nos deram treinamento.
moral ilibada, condicionamento...
não cabe ao trabalhador o pensamento!

Basta o pão, distração e boca fechada...
Nem pense, não questione, nem reclame!
abaixe a cabeça, cale-se e ande...

Nos deram poder de voto.
nos deram selecionados candidatos
e nenhum poder de veto...

Exercemos nosso direito, escolhendo os escolhidos.
e nem pense em sair de meu controle nobre eleito!
te dei mídia, te controlo e for preciso te casso...

eu farei com que o povo faça
eleja, casse te trucide e mate
farei com que pensem que podem, que escolhem e fazem...

Meu passa-tempo

Meu passa-tempo
leva o tempo que não quer passar.
Quero que o tempo passe,
mas não quero ver o tempo.
tenho hora e quero ir embora.
mas não quero que o tempo me leve!

Porque ocupo o meu tempo,
com aquilo que o tempo me tira?
não dá tempo e foi-se um dia,
mais um dia do meu tempo.
que desalento, todo dia,
viver correndo contra o tempo!

Não quero que o tempo me leve
e ocupo o meu tempo.
em mais um dia de vã relutância
tentando para-lo no agora...
Mas, quem disse que o tempo passa?
somos nós que passamos pelo tempo!!!

terça-feira, 25 de março de 2014

E quem se deixa conduzir

Prenderam correntes em nossa coleira moral
e os condutores das guias são cegos
babando desconexo pedantismo
tropeçantes andantes ao leo
nos levam, mesmo assim, como querem...

Os condutores das guias de nossa "liberdade"
usam cabrestos tapa-olhos
contam vitória, explicam suas glórias, criam história
documentam seus passos padronizam espaços
enxergam fração, trabalham em vão, concebem ilusão...

Idealizam e criam cultura
amansam a coices os brutos
caminham no escuro existencial
tropeçam nos próprios pés
são escravos do absurdo...

Amansam os burros
e são burros domados
com destinos selados
metodicamente castrados,
são assim, os guias de nossas coleiras...


segunda-feira, 24 de março de 2014

Em todo lugar um poema

Em todo lugar um poema
cansei da deriva, ancorei.
sentimentos machucam poetas
não toco o chão, outra vez...

Sufoquei o poeta mas ele voltou
com cores, perfumes e flores
sentindo, se fez em palavras
versos, reversos e dores...

A arte é perola entranhada
tudo machuca o artista
porto seguro é o todo
versos, inversos, amores...

Tudo exala perfume
a vida sufoca o poeta
não deu pé, tudo flui, não ha metas!
o todo é feito de amor...

domingo, 23 de março de 2014

O circo das palhaçadas patéticas das marchas imuteis

                     Todo o protesto legitimo, que emana do povo consciente do Brasil e que possui potencial para gerar mudança é calado pela força da repressão, pela manipulação midiática da opinião pública, ou qualquer outro mecanismo de coerção. O que prevalece sempre é o circo das palhaçadas patéticas das marchas imuteis, fomentadas nos antros da politicagem e engrossadas por alienados de todas as instancias possíveis e pensáveis da nossa sociedade. As tais marchas, por qualquer razão, sejam reivindicatórias ou não, geralmente são encabeçadas por alguns idiotados, sempre oportunizadas por políticos de todas as laias e engrossadas por ignorantes amostrados de todos os níveis sociais. Marchas gay, da consciência negra, da família com Deus, disso ou daquilo, para todos os gêneros e gostos. Estas, nunca se fartam dos exibicionistas amantes das câmeras, os do "tchauzinho pra mamãe", os do "nem sei que movimento é este", os da diversão, os do "não sei qual é a reivindicação", os do "somos defensores de Deus" etc. Encabeçando tudo estão os idiotados narcisistas das causas importantes, reforçados pelas raposas da politicagem.
                   Finalmente, as raposas se promovem, os narcisistas se afirmam e as massas sempre serão apenas instrumentos das manobras. Então temos a marcha pela família com Deus, de Jesus, pela saudosa ditadura...Qualquer que seja, nunca faltam adesores... Basta propor algo maluco e lá estão eles; são os pastores comedores de grana, religiosos retrógrados saudosistas do puritanismo recalcado, bichas abichalhadas e, balançando as cabeças, entre sorrisos e acenos, as velhas raposas de sempre...
                   Enfim, de todas as marchas, das tantas quantas hajam interesses escusos e ocultos à promovê-las, a que mais me chateia é a marcha para Jesus. Muita musica, muita promoção pessoal, exploração do nicho gospel, muita gente sendo usada gratuitamente para a manutenção daquilo que, em nada se assemelha a filosofia de Cristo, servindo apenas como um desserviço ao desenvolvimento, a consciência e ao evangelho; algo inútil , galgando importância e visibilidade. Se fazem presentes os idiotados de sempre, os comedores de grana discursando e as astutas raposas vantajando votos, apoio e popularidade. Só falta mesmo o ilustre homenageado. E este não virá! Nunca fará coro com esta estupidez. Ele, nem aqui nem em Jerusalém, convergiria apoio a algo tão dúbio e escuso, mascarado de moralidade. jesus jamais aderiria a movimentos deste cunho. Ele independe de defesa, nunca se deu a moralismos, não ambiciona promoção, nunca visou lucro e partidarismos, logo não apoiaria as raposas, os rapinadores; e tantos outros que se utilizam, usurpadoramente, de seu nome.    
                     Me chateia, por esta ser, na minha opinião, a forma mais covarde de utilização do povo. Por via do sagrado e da fé chegam aos propósitos sujos de sempre, sempre ocultos aos olhos dos adeptos da causa. O lamento pelas massas, sempre alienadas que, prestativas e manobravelmente se dão ao uso por estes idealizadores da vantagem própria.
                     Lamento muito mas o Brasil está longe de ser um país de esclarecidos e por isso, ainda veremos muito, por muito tempo, raposas, comedores de grana, lobos dos mais diversos, de mãos dadas frente as câmeras, com a multidão das ovelhas alienadas, ovacionando-os em tudo quanto é movimento, de qualquer que seja a natureza. Ainda veremos muito, infelizmente.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Socialismo inviabilizado pelo egoismo

As massas querem ser a burguesia.
Sem terra, querem ser latifundiários.
Quem nada tem, já não se farta do suficiente.
todo mundo quer poder para consumir,
ninguém quer dividir!
E o cristo comunista, foi inviabilizado...

Não ha quem se baste do necessário.
Para quem pode, a Ferrari virou carroça.
felizmente as limitações castram a tirania
e a fragilidade produz chão de realidade
Nenhum súdito para tantos Reis!
E o Cristo revolucionário, foi, outra vez, crucificado...

Se o suficiente nos bastasse
todos seriam sociedade
comunidade, comunismo, unidade...
Mas os comedores de planeta ainda se devoram
são muitas estrelas para pouco céu
então, sem a revolução do eu não ha socialismo
E o Cristo compartilhador do pão, foi outra vez falsificado...

João em parceria com Aline

Somos leões, somos coelhos

olho o finito e vejo o que acredito
mas nem sei se ele existe,
ignoro o infinito e na minha finitude
afirmei minha agonia
minha balança é incompatível com a vida...

criamos a justiça para validar desigualdade
na prática coelhos são só comida
leões só querem comer
quem pode corre, quem manca morre
e eu me faço cativo do que cativei...

Olho a balança finita e valido desigualdade
nem sei se os coelhos existem
na minha finitude só os leões comem
os mancos são incompatíveis com a vida
corremos todos para o infinito...

acredito no que cativei
 leões afirmam a agonia
coelhos olham o finito
cativos da balança inviável
criamos desigualdade...




terça-feira, 18 de março de 2014

Politicagem

OUÇAM-ME!!!

ouçam-me, acomodados serviçais do sistema.
Vós sois sustentáculo e força motriz do mundo!
Escutem-me todos vós submissos da usurpação!!!
esta burguesia fétida te domina por migalhas
Entendam!!! Sois geradores de toda riqueza!

Destruamos pois com as inúteis bancadas
buracos vazantes do tesouro público
expulsemos estes vermes parasitas
Forças produtivas acordai!!!
formemos fileiras pela justiça e igualdade

Por favor, ouçam a vós do não dito. 
percebam os atos da incoerência
tão explicito na indiferença,
evidenciado na visível balança fraudulenta,
e retratado publicamente através da inoperância.

Ouçam-me frequentadores das filas pelas esmolas
pedinte cabisbaixo pelo benefício da classe e da cor
beneficiário tremulo do paternalismo e das concessões 
observe que o discurso deles é feito para seu ouvido tolo!
olhem, contemplem estes bandidos arrogantes

Você proletário da subsistência
boicotado no berço pela educação sonegada
a tv alienou sua mente, o sistema condicionou seus passos
Contemple nossos eleitos, fraudulentos legislando em causa própria
pousando de maioral com nosso dinheiro, na ostentação e no luxo

Ouçam-me!!!
Eles são como cães grudados ao osso!!!

façamos com que trabalhem!!!

Um textinho de minha filhota linda



A História Mal-Contada


Era uma vez...
Não. Não era uma vez. Nunca teve uma vez! A história ainda nem começou... Como que já era?! Melhor começar agora:
Está sendo uma vez agora...
Alguém tentando escrever uma história... Alguém tentando ler uma história...
Hmm... Está confuso. Bom, essa folha merece uma história, então vamos lá! Melhor começar a contar...
Eu tinha três bananas, mas comi uma. Quantas sobraram? Nenhuma. Eu nunca tive bananas de fato. As bananas não são de ninguém. Elas são livres. Por que você não respeita a liberdade das bananas?
Hmm... Está história, definitivamente, não está boa! Pobre folha... Está condenada. Por mais que eu apague o que está escrito vão ficar as marcas desta experiência. As outras folhas vão rir dela por ter uma história tão ruim.
Que triste... Melhor parar de escrever. Por que ainda estou escrevendo?? Bom, se você está lendo é porque já parei.


Gabrielle Ecks



17/03/2014