sábado, 31 de março de 2012

Água Limpa em Vaso Sujo

               Conhecimento é aquilo que absorvemos externamente e vamos incorporando a verdades internas, a aquilo que já somos.  Somos diferentes a partir de uma nova verdade adquirida. Toda aquisição, reage com aquilo que já somos, logo uma coisa transforma a outra. Quanto mais pura for à essência de quem somos, quanto mais isento estivermos de crenças equivocas, melhor será o resultado proveniente da verdade ...que se funde em nós. Por isso, tenho a preocupação de expurgar de meu conteúdo, todas as supostas verdades enlatadas e equivocada, bloqueios e crenças infundadas. Aquilo que não agrega valor em nós, nos dilui, nos fragmenta. Não basta estudar sem saber quem se é. A presunção do saber, por mera vaidade, piora o ser. 
 João Luiz

sexta-feira, 30 de março de 2012

Quem disse que é?


              Detesto as convenções, os moralismos, os padrões e as culturas que dizem é assim, gerando culpas sem fundamento real. Ainda que eu me julgue livre, existem grilhões e travas que não são quebradas facilmente. Detesto aquilo que estranhamente me habita, e embora siga me descobrindo, mesmo questionando muito, sei que estou neste mesmo fluxo condicionante e padronizante. Ninguém é verdadeiramente original, Entramos em equilíbrio com a basicalidade. Há tanto para se caminhar, uma jornada infinita de auto-conhecimento, mas na roda do hamster, o caminho não leva para lugar algum.

domingo, 25 de março de 2012

Luz e sombras nos habitam


Somos habitados pelo bem e pelo mal, esta é a nossa conexão e isto é o mundo. O bem absoluto, Deus, habita outra dimensão. Eu creio que a conexão com o bem absoluto depura nossa maldades e é um processo. Este é o mundo de seres caídos. Qualquer que encontra o caminho de volta, se desapega gradualmente da materialidade. Deus habita a dimensão da nossa interioridade que é o lugar mais misterioso do universo, esta consciência de nossa importância, aniquila o mal em nós. Ninguém encontra Deus, vivendo de exterioridades e com suas religiões para o lado de fora. Quem não olha para dentro, acredita nas suas próprias mentiras. Se fossemos apenas luz, o mundo seria um paraíso.
João Luiz

Não fuja de si mesmo


Existe no homem uma espiritualidade latente. Um software que nos é inato. Logo, ninguém foge, por mais racionalista que seja, de sua tendência a dar um sentido espiritual a sua existência. É desta base que surge a religião e toda a religião possui sua própria divindade. Até os ateus se prostram frente ao seu deus, que pode ser material, ou a própria defesa, acalorada de sua negação da fé. O fato é que a necessidade de crer, é a prova de que não se conhece, o objeto de sua própria crença. O medo motiva o respeito pelo desconhecido, afirmado em um culto, como fuga de uma realidade insuportável, a fé pelo medo da morte. Eu não preciso crer em Deus. Não sou criacionista tão pouco evolucionista, não compro pacotes fechados. Há fragmentos de verdade em tudo e o todo não se constitui de uma parte. Pinço verdades na mentira e tiro a mentira da verdade, logo em minha relatividade, não tenho convicções absolutas. Existe um sentido maior para a nossa vida, eu não preciso crer em Deus como fuga de um sentido que desconheço. Eu creio no sentido maior e creio em um Deus que não me julga. 

segunda-feira, 19 de março de 2012

É lobo comendo Lobo


  • http://www.youtube.com/watch?v=Kwj6X4J45Kk&feature=related
    É lobo comendo lobo e o alvo da disputa, são as ovelhas. Um lobo treinou o outro sobre a arte de roubar, mas o lobo filho quis roubar só, para faturar mais e abandonou a matilha. Outros lobos dispersos do primeiro bando se uniram ao lobo filho objetivando devorar todas as ovelhas do primeiro. A matéria especial do Domingo espetacular de ontem, me deu asco, nojo, repugnância. Não só pelo relato, resultado da investigação feita pela rede Record, sobre o lobo filho, denominado apostolo, o tal pastor criador de gado e fazendeiro, aquele que está comprando o Mato-Grosso inteiro com o dinheiro dos pobres, e se faça justiça, os mais pobres de nosso país. As picaretagens deste cristianismo corrompido, sempre em nome de Jesus, aquele que pregava a divisão, o compartilhar, o socorro aos pobres, a renuncia, o viver modesto, a oração pelo pão de cada dia, a suficiência e o reino dos céus etc. As picaretagens destes, em nome daquele Jesus, são comuns e quem se permite olhar de fora, logo percebe o engodo, a mentira, a contradição e a discrepância da mensagem destes, com a original. É lógico que usurparam o nome de Jesus para pregar o que Jesus não pregaria nem aqui e nem na china. O que me enoja, alem do uso indevido de um nome, que marcou a história, para fins tão mesquinhos, é a briga de satanás com o diabo pelas pessoinhas sem direção, carentes e em busca de um sentido na vida. Sim, por que quem acusa o outro de desviar dinheiro da igreja é seu ex-professor, alguém que usou e usa da igreja para enriquecer, ou vocês acham que a Record foi adquirida com dinheiro de quem e está no nome de quem? O que me enoja é a hipocrisia, a acusação do Satanás chefe contra um pobre diabo aprendiz de ladroagem criado sob os pés do capeta maior. Um compra uma rede de TV com dinheiro dos fieis e o outro vira fazendeiro criador de gado. Bom entre o rei do gado e o empresário das comunicações está o povo alienado. O resultado disso é que, este mesmo povo, uma vez adquirindo cultura e melhorando de vida, tendem a colocar Deus neste pacotão desprezando a verdade pela mentira, entrando em um estado lamentável de descrença. Esta dito, gostem ou não!

domingo, 18 de março de 2012

Compreendendo a incompreensão


Quem busca compreender não pode esperar compreensão. Quem compreende, compreende a incompreensão. Quem ama compreende, perdoa, não leva em conta. Quem ama entende, coloca-se no lugar do outro, move-se de intima compaixão. A empatia é um resquício de divindade, uma luz que ainda habita o íntimo dos homens. Sem amor não há compreensão. A busca por aprovação e compreensão, ainda é um sinal de uma busca para si, que nasce nas entranhas do egoísmo. Quem busca amar, esquece de si mesmo.
             João Luiz

O bem que nos faz mal e o mal que nos faz bem


 Todas as coisas, boas ou más, contribuem conjuntamente, para o nosso bem. Eu não desprezo o sofrimento, pois, ao meu ver, é este, um mecanismo, uma ferramenta que gera em nós, crescimento. Por isso, eu não concebo a idéia de um deus que me livra de todos os percalços da vida. A religião que propõe este absurdo é maligna, falsa e mente descaradamente. Sem dor não há dinâmica que gere movimento, mudança, refinamento. Deus, não nos faria este mal.
João Luiz

sábado, 17 de março de 2012

A fé verdadeira de um ateu


                 Ateu é aquele que crê que Deus não existe. Mas, em crendo, não pode fugir de sua fé. Ora, o ateu, quando não o é, pela necessidade aboiolada de ser do contra, é apenas alguém que não concebe a idéia de um criador ou atrela, relaciona este, ao ridículo da religião. Aí, dou razão a estes, neste ultimo aspecto. O deus dos mitos, vingativo, prepotentente, ciumento e dado a rompantes, neste, nem eu o posso crer. O Deus no qual creio, não se faz refém da sistematização humana, não se condiciona a ritos, não depende de homens, não se configura a padrões, não é monopolizado por religiões, não surta de carências, não governa pelo medo e não é prepotente. O Deus no qual creio, está muito acima da minha própria capacidade de percepção e compreensão e portanto duscuti-lo, seria apenas uma ridicula presuposição. Não o compreendo, mas eu sei, Ele me compreende. Quem crê em Deus por necessidade, empreendeu fuga de si mesmo. Eu creio, não como uma obrigação da culpa, do sacrifício neurotico ou da auto-penitencia, mas pela realidade subjetiva de sua presença em mim. Se não o posso conceber, mentir pelo medo, me faz mal e portanto, bem melhor seria, se eu fosse apenas um ateu honesto, que crê, sem a consciência de sua fé. Eu não preciso crer, apenas creio, sem a necessidade de argumentação ou de provas. Ha crentes que não creem. apenas herdaram uma fé indiscutivel. Quando a ciencia comprova um fato desta fé se alegram, por ter sua fragil crença afirmada. Ora, a fé que precisa de comprovação é falsa. Como dizia Carl Jung “eu não preciso crer em Deus”...

             João Luiz


quarta-feira, 14 de março de 2012

Exterioridades versus relações viscerais


Incrível como as exterioridades se tornaram importantes para nós, de modo que agradar ou ostentar, tornou-se no estilo de vida de muitos. Não importando mais o que somos, mas o que temos. Não importando mais como estamos, mas como os outros nos vêem. Tudo está para o lado de fora, e ninguém ousa olhar para a interioridade, para a escuridão de seu próprio ser. Atores da irrealidade, complexando a vida em um cenário irreal, enquanto a vida passa na realidade, sem que o importante tenha seu lugar e vez. Receio que parte de nossa vida se vá, apenas no tempo gasto tentando provar aos outros que não somos o que somos, mesmo quando tentamos provar que não precisamos provar nada. Pobre ser humano, já nasceu na caixinha condicionante e só cresce dentro da dimensão da caixa e neste estado de condicionamento, esta caixa é seu mundo. É estranho, mas ninguém se vê como um ser finito sob o ponto de vista da materialidade. Tão certo como o dia de amanhã chegará, chegará a também a minha morte e a minha morte pode chegar antes. Percebo hoje que o que eu mais preciso é de relações viscerais, me sinto só neste mundo de interesses, de superficialidades, de uso e desfrute do outro. 

domingo, 11 de março de 2012

A Raiz de Todos os Males


O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. O poder que dele advêm, levam multidões a se curvarem diante dele, pelo que que ele pode proporcionar. Literalmente se vendem, processo pelo qual perdem a alma. Vejo isto em todos os lugares, pessoas boas, sensíveis que se tornaram arrogantes e insuportáveis. Gente como o Pedro Bial que construiu uma historia, graças a sua competência e trabalho, que renuncia tudo o que isto representa, para se tornar apresentador de um programa fútil como o BBB, tornando-se fornecedor do lixo de consumo de milhões de desorientados. Pastores e lideres da religião que começaram, na simplicidade, com intuito de ajudar pessoas, sensíveis a causa social, mas que também, em nome do sucesso, este do dinheiro, só pregam mensagens antagônicas a verdade, em nome do que se quer ouvir. Fornecedores. Todos se tornaram sofisticados fornecedores do que a sociedade quer e não do que ela precisa. Documentários, conhecimentos, verdade, poucos os querem e aí o retorno também é inexpressivo. Perde a alma quem consome, perde a alma o fornecedor e sofre dores na alma aquele que discerne, aquele que consegue ver. Infelizmente este fluxo a lugar algum, arrebanha muita gente que, sem o filtro do saber, apenas se deixam levar. Tenho visto que, coisas fúteis quando postadas no facebook, ou em qualquer outra rede social, tem uma repercussão muito maior do que algo profundo, que faça pensar, uma provocação a reflexão por exemplo. Que tragédia, poucos querem pensar! As analises simples que viabilizam decisões, estão sendo tercerizada a algum formador de opinião equivocado. Esta ferramenta, as redes sociais, nos dão a amostragem estatística do que nos tornamos. Ou seja: O pensamento, a visão para dentro, a realidade é desprezada pela distração de uma suposta degustação da vida, que não proporciona nenhum retorno na jornada da vida. Estamos andando em círculos. Infelizmente a religião entrou neste mercado e quando me ponho a criticar ouço respostas, manifestos acalorados, destes que papagaiam o que ouvem, sem o mínimo discernimento, sem a mínima reflexão a respeito. Engole-se tudo, mas o veneno, neste momento me parece mais doce ao paladar. Ninguém discerne e aí, tudo o que se fala, vira verdade. Tudo o que se houve é absorvido. Neste processo, quem não tem a sua alma fragmentada, já a perdeu ha muito tempo.

O                     

sábado, 10 de março de 2012

Macumba Evangélica


Neste promissor mercado das crenças, Deus virou brincadeira. Usado como objeto de todo tipo de palhaçada, pelos estelionatários da fé. A ultima invencionice é uma das mais lamentáveis. Neste episódio, Ele, Deus foi feito, transmutado em uma espécie de Robim Wood celestial. Segundo o mercenário em questão, Deus, o deus da igreja dele, ta roubando dos ricos para dar aos pobres. Mais precisamente, está rackeando sistemas bancários e apagando dividas de fieis, contribuintes. É claro, contribuintes da sua denominação. Neste surto divino do deus mamon, para que não sabe, o deus dinheiro, atendendo a caprichos de maus pagadores, este deus estranho, se colocou a incentivar o estelionato e a má administração econômica domestica. Sua agencia terrena de barganhas e caducamento de dividas, tem nome e tem endereço. Basta contribuir com determinada importância, retirar o paninho mágico e, tabajara, seus problemas acabaram. Este deus estranho, da tal igreja, deu de incentivar a inadimplência, apagando dividas nos sistemas bancários. Bom, já diz o ditado: “Ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão”. No entanto, neste caso poderíamos dizer que ladrão que rouba o povão, tem o direito diabólico, de usar Deus no processo e enganar os incautos impunemente e continuar enganando. Basta retirar o pano, passá-lo na porta do banco e zasss! A divida desaparece. O fiel pode sair e gastar tudo novamente, irresponsavelmente, estelionatárimente, transferir a divida para Deus e pronto. Passa o pano, é fácil, pratico. Passa o pano e Deus passa o pano também.
          Para se ter sucesso, este sucesso deste deus Mamon, é fácil: basta contribuir, dar dinheiro, dividas caducam, promoções são geradas, sem que o fator competência seja importante e até a educação torna-se irrelevante. Passe o paninho e esta tudo certo.
            Eu não sei onde isto vai parar e qual a semelhança entre este cristianismo e a mensagem de Cristo e que tipo de Cristão são estes que não conhecem seu Cristo. Houve um tempo em que Cristo pregava a integridade, a honestidade dizendo que o pão de cada dia era suficiente. Hoje cristãos em seu nome, estão enriquecendo de qualquer jeito e caducando dividas em nome dele. Facilitar a vida humana ninguém quer, olhar para o lado nada, estamos vivendo um processo de adoecimento coletivo. Hoje fui advertido sobre o risco eminente de eu ser cortado do mundo dos viventes, porque tenho me levantado contra Deus. Ora, se eu morrer, morri, mas não me fiz conivente com a mentira. Se há Deus e sendo este Deus justiça, certamente ganharei algum credito defendendo a verdade. Isto posto que estou fazendo apologia da verdade, para que o mundo, Deus e tudo o que é bom, não caia em descrédito, pela associação que se faz de Deus com todo este lixo. Infelizmente as vitimas destes loucos, anti-cristos, lobos travestidos, não buscarão jamais ajuda profissional, pois para eles a ciência, a psicologia é o próprio diabo..
         João Luiz

Errar o Alvo



Errar o alvo é ato normal daquele que iludido, sai da rota atraído e auto-enganado pensando de si mesmo, estar certo. Há em nós a percepção da verdade e toda a mentira na qual acreditamos é a nossa própria mentira. Não somos enganados senão por nós mesmos. Não nos faltam justificativas e razões para os nossos atos, quando queremos algo. Nos é comum, o fechar de olhos a uma realidade que não queremos ver e de como vemos, somente oque queremos. É incrível a nossa capacidade de auto-convencimento, quando queremos nos deixar levar por alguma pulsão interior, por algum desejo incontido. Paixões, loucura, esfolar-se, ralar-se, com persistência. Certinhos e controlados, quando de fato o são, não julgam. Quando julgam é por que, mesmo na subjetividade, também o são, apenas não materializaram, algo ainda não se fez carne, não veio a público. 
            João Luiz

terça-feira, 6 de março de 2012

Minha Verdade


A verdade mais importante é a nossa verdade. A verdade de quem somos, das nossas construções. Se não sei quem sou certamente não encontrarei o meu lugar na vida. Há tantos caminhos e tantas identificações, mas será que não estou julgando o outro, pelas minhas próprias doenças? Venho descobrindo que o meu enigma é tão grande quanto o enigma do universo e que nenhuma verdade me será útil, sem que antes a minha própria verdade se revele. Se não sei quem sou, sigo transferindo, projetando e me enganando. Negando e desprezando no outro a verdade que não gosto em mim. Sem autoconhecimento não há relação, não há dialogo saudável para fora. Conhecimento de fora, sem autoconhecimento é escuridão. Quem não olha para si, não vê o mundo como o mundo é. Olhos bons são imparciais e quem se julga, não julga. Se minha verdade está equivocada, minha vida é um equivoco. Para os teólogos de plantão, que me consideram herege, cito as palavras de Jesus: “A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!
        João Luiz

Luz e trevas


      "Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância".
         Sócrates
 
          Na língua hebraica, dos originais da bíblia, a palavra luz e trevas são as mesmas usadas para definir conhecimento e ignorância.
          Jesus disse: “Eu vim trazer luz”. Dizendo com isto que, Ele veio trazer conhecimento. Logo, ele trouxe luz libertadora, não como magia instantânea, do acender das lâmpadas celestiais, mas como verdade pratica da vida. Propôs uma jornada, um amanhecer gradual de luz, para os que rejeitam a escuridão. Ele não trouxe religião que aliena, mas verdade que liberta. Veio mostrar o caminho do auto-conhecimento. É evidente que usurparam seu nome e corromperam a sua mensagem. E a luz, esta, infelizmente, tornou-se em trevas.
            O mal, este permanece no poder, porque o homem ama mais as trevas do que a luz. Querem formulas, não querem jornada. Querem um caminho pronto, não querem construir os seus próprios caminhos. Rejeitam a responsabilidade da liberdade, querem a condução cega de outros cegos. Trevas!

           João Luiz

domingo, 4 de março de 2012

Fazer o mal é humano, fazer o bem é divino

Penso que fazer o mal é natural, esta em nós. Já fazer o bem, este sim, já é da decisão, e esta, tem seu custo anterior a ação, que é a da renuncia sacrificial. O pior é que, não fazer o bem, já é fazer o mal. Sem duvida que pecamos muito pela omissão. Felizmente o amor cobre uma multidão de pecados. É fato que, quando amamos mais erramos menos. Por isso, não tenho dúvidas que o amor substitui eficazmente qualquer que seja o rito religioso. Quem faz o bem paga pelo prazer que o bem proporciona como retorno, quem faz o mal se deixa levar e nesta onda, acumula males ínfimos em seu psiquismo culposo e a fatura, tarda mais não falha.
         João Luiz

Mais amor menos juizo


Existem fatores inimagináveis, motivadores de nossas ações. Coisas que a ciência explica e outras tantas que não pode conceber. Por isso, o preconceito é uma estupidez e conclusões precipitadas, uma violência. Atestamos de nossa idiotice todo dia, ao opinarmos com tanta facilidade, sobre terceiro. Até a justiça era, mesmo quando munida com a mais ampla gama de fatos. Há na subjetividade, no limite de nossa razão, razões que a própria razão desconhece. O amor, absorve tudo. 
         João Luiz

Discursos, Falam do que não Somos


Pessoas que realmente marcaram sua passagem por aqui, não eram dadas a sofisticações e a discursos. Pessoas que deram significado a própria existência, viveram pelo outro, um dia de cada vez na simplicidade e sem ansiedades. Ora o discurso pretende convencer pela argumentação, mas o que é evidente precisa, por ventura de realce? Será que realçar, não é uma tentativa em ressaltar o minúsculo, o que de fato não é? O autentico, porventura não dispensa marketing e apresentações? Nossos discursos falam apenas do que não somos. Vejam os nossos políticos, vivem de discursos enquanto fazem muito pouco. Pastores pregam o dia todo, mas raramente se vê poeira em seus pés. Eu escrevo muito, confortavelmente em minha poltrona e com o notebook no colo.
João Luiz